Suspensas há mais de um mês, as cirurgias eletivas podem ser retomadas nos hospitais públicos do Espírito Santo no início de maio, se confirmada a consolidação e a fase de recuperação da terceira onda da pandemia do novo coronavírus no Estado. O mesmo vale para os atendimentos ambulatoriais da rede.
Ambas as atividades estão suspensas desde o último dia 13 de março, devido à alta pressão hospitalar causada pelo aumento de internações geradas pela Covid-19. O objetivo era evitar o colapso do sistema de saúde e a concorrência por recursos – sejam eles medicamentos, leitos ou profissionais capacitados.
Na coletiva on-line desta sexta-feira (16), o secretário Nésio Fernandes lembrou que a medida foi adotada "em momentos críticos de internações" e que em torno de 4 mil cirurgias eletivas eram feitas por mês no Espírito Santo. Segundo ele, os pacientes serão contatados quando o atendimento for restabelecido.
Desde o início de março, o Governo do Estado abriu mais de 300 vagas de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 250 de enfermaria, totalizando 1.036 e 942, respectivamente. Ainda assim, com o avanço da transmissão, a taxa de ocupação dos leitos permaneceram altas, estando em 91% e 79% nesta sexta-feira (16).
Em situação semelhante, estão os hospitais particulares, que precisaram suspender as cirurgias eletivas a partir do último dia 22 de março. No entanto, neste caso, a suspensão vale até a próxima quinta-feira (22), conforme estabelecido por uma portaria publicada pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa).
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta