Mais de 500 merendeiras que trabalhavam em escolas da rede pública estadual do Espírito Santo foram demitidas. Elas eram funcionárias de uma empresa que presta serviços para o governo do Estado.
As trabalhadoras estão preocupadas e não sabem se serão empregadas novamente depois da pandemia do novo coronavírus. Para muitas, esse emprego era a única fonte de renda da família.
A Maria Erli está entre as centenas de merendeiras que foram desligadas das escolas, que estão fechadas há mais de um mês. "Trabalhava há sete anos nessa escola onde estava. É muito triste sair assim. Falaram que é por causa do vírus, que não sabe quando a aula vai voltar", contou, em entrevista ao ES1, da TV Gazeta.
O marido dela é pedreiro e não tem renda fixa. Era o salário de Maria Erli que dava mais segurança para pagar as contas. "Tem merendeira que não tem nenhuma renda, só essa".
A empresa não se manifestou. Já o subsecretário estadual de Suporte à Educação, Aurélio Meneguelli, afirmou que o contrato da Secretaria de Estado da Educação (Sedu) com essa terceirizada não foi rescindido.
"Os contratos estão todos vigentes. Ocorre que o pagamento desse contrato é mediante ao serviço da refeição. Como não tem refeição sendo servida, os pagamentos estão zerados. Nesse caso, a empresa avaliou que fazer o desligamento era até melhor para as merendeiras porque elas estão com contrato há seis anos. Então, vão receber todo o FGTS e outros direitos. Com a retomada das aulas, essas merendeiras serão contratadas", pontuou. Com informações de Carol Monteiro, da TV Gazeta
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta