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Fim da transmissão
"Muito obrigado, bom trabalho e boa noite".
Academias
"Academias vamos resolver até sexta-feira, para ver se temos protocolo seguro. E aí vamos ver se dá para dar um pequeno passo, porque é um local de interação".
HPM não tem leito para Covid. Por que?
"HPM já tem lá funcionando o pronto-socorro do Hospital Infantil, a parte oncológica. Ele é base importante para a Polícia Militar, dá atenção a uma corporação que presta trabalho muito bom. Por isso ele não está sendo usado para tratamento de Covid".
Como aumentar o isolamento social?
"Neste momento, é pedir a responsabilidade de cada um. É um trabalho de educação, repetição, responsabilidade, pedir compreensão. Municípios podem entrar mais nisso. Alguns apagaram as luzes das praias, mas nem todos, das praças também. Nossa fiscalização está se aperfeiçoando. É trabalho integrado, de educação, comunicação permanente com a sociedade para que a gente possa ampliar o isolamento. Tenho notado que muita gente está usando a máscara, que é uma barreira. Se as pessoas também se isolarem e, além disso, se mantiverem distante, isso ajuda a não ter taxa de transmissão elevada. Redução da interação reduz a contaminação. No momento, é isso".
Lockdown e leitos no Sul do ES
"Não tenho nada contra o lockdown. Damos aqui uma diretriz geral, para passar o 'sarrafo' naquilo que temos controle de UTI. Quem conhece realidade do município é o prefeito, vereadores, padres, pastores, lideranças. Se município achar que deve tomar ação radical, nós vamos apoiar. Só estou recomendando um diálogo amplo com a sociedade para ter apoio. Eu darei todo apoio ao município que achar adequado. No Sul do Estado, a taxa de ocupação nos leitos de UTI é de 71%. Estamos com leitos da Santa Casa, Hospital Infantil, vamos abrir mais leitos lá, temos 20 leitos no Itapemirim".
Shoppings
"O pessoal do shopping fez excelente trabalho, mas não podemos dar passo maior agora. Não reduzimos isolamento, aumentamos um pouco. Com isolamento mantido, é uma certa segurança. Shopping tem trabalho extraordinário, quero até parabenizar a associação. O passo que poderíamos dar agora, é abertura de segunda a sexta em dias alternados. Mas isso não interessa para a associação. Neste momento não podemos dar tratamento diferenciado porque poderíamos aumentar interação e perder o controle".
Maio e junho
"Podemos esperar crescimento da doença em maio e junho. Vamos ter continuidade do crescimento, do contágio. A segunda etapa do inquérito sorológico vai definir isso. Isso dar uma noção e, com base desses dados, vamos fazer projeções matemáticas para ter um pouco mais de segurança. Países que tiveram colapso no sistema, como a Espanha, teve 5% da população contagiada. Estou dizendo isso para mostrar como é impactante esse vírus. Como ele desorganiza o sistema de saúde. Chega uma pessoa contagiada em uma unidade de saúde, se ela não estiver preparada, ele desorganiza todo o sistema. Se você chega no hospital do interior sem um leito isolado para acolher essa pessoa com Covid, ele pode criar uma dificuldade para os profissionais de saúde, servidores e outros pacientes. O coronavírus tem que ser tratado de forma diferente das outras doenças. Temos hospitais de referência, mas todos os hospitais do Estado têm que estar preparados para tratar Covid. Precisam ter protocolo para isolar caso doença respiratória esteja com outra enfermidade. Temos duas formas de tratar esse contágio: ou a gente estabelece um modelo de disciplina, e a gente mantenha alguma atividade econômica funcionando, para diminuir índice de transmissão. Ou paramos, literalmente o Estado, por tanto tempo... Para que o índice de transmissão caia. Decretar isolamento social rigoroso, você consegue nas áreas mais nobres, mas não consegue nas áreas mais periféricas. Por isso a doença precisa ser administrada enquanto não tiver remédio, tratamento ou vacina. Nosso maior problema é não ter como assistir às pessoas. Por enquanto conseguimos abrir leitos. Mas se chegar um ponto de faltarem leitos de UTI, vamos ter que paralisar o Estado".
Hospital de Campanha em Colatina?
"Estamos analisando. Região Noroeste é onde tem mais problema de leito, mas estamos analisando. Nossa equipe esteve em Colatina, está verificando local. Se não tivermos estrutura definitiva — eu prefiro sempre estrutura montada. Mas pode ser que seja alternativa. Não preferimos hospital de campanha, mas não descartamos".
Pico da pandemia
"Temos a matriz de risco vigente. Preciso compreender que nossa vulnerabilidade é o número de leitos. Mas repito: número de leitos salva vidas mas não salva todas. Isolamento salva todas as vidas. A doença é exponencial. Só teremos o pico se deixarmos tudo descontrolado. O que nós fizemos com a pandemia, de abrir em dias alternados, foi um resultado positivo porque conseguimos manter o isolamento que tínhamos antes disso. Isolamento é responsabilidade individual: não sair sem necessidade. Se sair, usar máscara. Não aglomerar, não interagir. Nós conseguimos sucesso nisso porque conseguimos manter o isolamento social. Mas se não mantivermos isso, não conseguiremos dar passo a frente. E aí precisaremos de mais restrição. Quando for risco extremo: todas as atividades serão fechadas".
Sistema de saúde pode colapsar
"Se não aumentarmos isolamento, o sistema vai colapsar em algum momento. Estamos a um passo a frente. Pelo número que leitos que estamos abrindo, devemos ter o maior número de leitos per capita no Brasil. Mas vamos chegar em um limite por vários motivos. Podemos abrir hospital de campanha, mas estamos avaliando a todo momento. Sempre que temos estrutura pronta, é melhor. Mas repito: sei que tem grande debate sobre hospital de campanha, estamos analisando em Colatina... Mas isso vai depender da nossa capacidade de ter profissionais. Eu já vi locais que abre hospital de campanha e não tem equipe, não tem equipamento... Hospitais de campanha depende de estrutura. Está no nosso plano, mas, enquanto conseguirmos ocupar estruturas já montadas, é muito melhor para nós".
Orçamento para campanhas
"Nós não conseguimos fazer as licitações das empresas de publicidade, tivemos que prorrogar contratos. Com a pandemia, suspendeu tudo. Teve uma demora, estamos prorrogando contrato das empresas de publicidade. Então estamos abrindo orçamento que já tínhamos para 2020. São diversas campanhas educativas que precisamos colocar no ar, principalmente em um momento de crise. A comunicação está sendo feita através dessas campanhas".
Uso da cloroquina
"A Sesa vai discutir com a equipe técnica. Queremos que esse seja um assunto com base científica, e não político. Se for recomendado adotar em alguma fase da doença, adotaremos. Caso contrário, não. Secretário Nésio seguirá recomendações técnicas, ouvindo todas as entidades ligadas a área médica e que tem opinião sobre o assunto".
Região Norte
"Os casos notificados vão a teste dentro de um protocolo. Em muitos Estados, a realização de testes é só para quem tem falta de ar, e sintomas característicos que seja de fato a Covid. Aqui no Estado, tomamos decisão de levar testes para todo mundo acima de 45 anos. Estamos mais amplos que o país. Mas temos dificuldade na realização de testes, porque não temos disponível no mercado e o Ministério da Saúde não consegue nos atender. Na região Norte, a taxa de ocupação dos leitos de UTI é de 20%. A do Roberto Silvares é de 20 leitos e cinco pacientes com Covid internados. Não temos problema nenhum na região Norte".
Crescimento de casos
"Crescimento de casos se deve a fase de ascensão da doença, do vírus, e vai continuar crescendo. O que nos interessa é o isolamento. Tem que ser vinculado a atitude de cada um. Nossa avaliação é positiva".
Shoppings vão abrir?
"Neste momento não. Estamos fazendo testes e, na minha avaliação, funcionou. Não causamos estresse maior no transporte coletivo. O que fizemos há 10 dias teve efeito, funcionou. Podemos autorizar abertura de shoppings, até propusemos. Com controle de entrada, em dias alternados, horários certos. Mas Associação de Shoppings não acha adequado. Da nossa parte, dentro do modelo de comércio de rua, podemos dar um passo adiante — quantidade de pessoas dentro da loja, cumprindo protocolos... Mas ainda nessas condições, shoppings permanecem fechados".
Quando ocupação de UTIs chegar em 91% terá lockdown?
"Boa parte dos municípios terão que paralisar suas atividades. Eu não gosto da palavra lockdown, mas é um isolamento muito rigoroso. Estamos tentando não chegar a isso. Estamos ampliando muitos leitos, e estamos com a doença no nosso calcanhar. Se chegarmos a acima de 91% dos leitos ocupados de UTI, teremos que tomar decisões e atitudes rigorosas. É preciso que todos nós compreendamos que não queremos chegar nesse ponto".
Hospital de campanha
"Hospital de campanha não está fora dos nossos projetos. Mas quando construímos, é com uma estrutura não permanente em termos de atendimento. Ele é mais precário e caro para construir e colocar em funcionamento. Além de não ter estrutura confortável, ele também exige que a gente contrate profissionais de saúde, e não é fácil. Também exige que a gente compre equipamentos, o que não está fácil. Eu compreendo a preocupação política, porque todos falam em hospital de campanha, vira uma fissura. Mas não está fora dos nossos projetos. Por enquanto, enquanto pudermos ampliar parcerias, enquanto estivermos leitos particulares, é mais barato, mais digno, já temos equipes, equipamentos. Estamos avaliando hipóteses em Colatina. Mas enquanto estivermos parcerias, essa tem sido nossa opção. Espero que eu esteja aqui publicamente explicando, e vamos explicar formalmente também".
Boletins epidemiológicos
"A base nossa são os boletins epidemiológicos da Saúde. Isso é para vocês saberem que estamos apoiados em medidas que são orientadas tecnicamente. Acho que essas são as informações mais importantes de hoje".
Medidas drásticas
"Se tivermos 90% dos leitos de UTI ocupados, alguns municípios ficariam completamente fechados, e os demais municípios de risco alto. Todo o Estado ficaria com restrições, total ou parcial. Isso se a gente chegar a 90% de ocupação dos leitos".
Histórico de fases
"Pedi para colocar os mapas para ter um histórico desde a fase dois até a fase três, que vai valer a partir de domingo".
Novos municípios em risco alto
"Risco alto: Grande Vitória, Fundão, Santa Teresa, Presidente Kennedy continuam em risco alto e incluiremos Marataízes, Alfredo Chaves e Afonso Cláudio. Temos diversos municípios amarelos que passam a ser moderados, porque as ameaças cresceram. No domingo, passarão ser risco moderado, então a gente amarela bastante o mapa".
Matriz e ameaças baixas, moderadas, severas e altas
Matriz de risco ampliada
Matriz de risco
"Município com risco baixo tem incidência até a média do Estado. Com risco moderado, é aquele que tinha atpé 150% da média do Estado. Com risco alto, era o que tinha acima de 150%. Essa era uma matriz mais simples, foi a fase um. Ficamos apenas aqui na Grande Vitória, Alfredo Chaves, Bom Jesus do Norte... A segunda fase apresentamos há 15 dias, e tem vigência até sábado, a gente manteve a ameaça do coeficiente de incidência. Ocupação de leitos de UTI até 50% é adequado. Até 80% é alerta. Até 90% é uma preocupação e acima disso é muito grave".
Inquérito sorológico
"Terminamos primeira fase do inquérito sorológico e somente 2,1% da população capixaba estão contaminados com a Covid. Isso representa 84 mil pessoas, que já causaram todo esse estresse no sistema de saúde e tantas mortes no Estado. Isso mostra a violência do vírus, por isso peço o cuidado extremo".
Números apresentam crescimento
Daqui a pouco teremos números que apresentam crescimento de pessoas que perderam a vida de ontem para hoje. Números que falam realidade e causam sofrimentos de família. Leitos de UTI e enfermaria salvam vidas. Mas o que salva, de fato, a vida, é cuidado de higiene, utilização da máscara, isolamento social. Estamos aqui apresentando o esforço do governo. Abertura de leito tem um limite: de equipamento, de profissional de saúde... E estamos chegando no nosso limite. Mas estamos conseguindo, estamos a um passo a frente da doença, mas ela está sempre no nosso calcanhar. É por isso que o distanciamento e isolamento ajuda a gente a administrar o sistema de saúde".
Leitos de UTI
"Antes de entrarmos na apresentação, queria falar que hoje visitei o Hospital Vila Velha. Contratamos 190 leitos, de UTI e de enfermaria. Até segunda-feira vamos chegar em 1040 leitos de UTI e enfermaria. É um esforço gigantesco do governo. Estamos fazendo parceria com instituições privadas e filantrópicas. Leitos de UTI podem salvar vidas."
Matriz de risco
"Boa tarde à todos. Está aqui comigo o Coronel Cerqueira, do Corpo de Bombeiros. Ele e uma equipe tem elaborado indicadores técnicos para nós, sobre a matriz de risco e o objetivo principal dessa entrevista de hoje. Validamos a matriz de risco na segunda-feira, apresentamos para os prefeitos ontem e queremos mostrar para vocês".
Início da transmissão
O governador dá início a transmissão ao vivo para falar sobre as novas medidas de combate no Estado. Acompanhe.
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