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Covid: 1,3 milhão de capixabas foram diagnosticados com a doença até 2023

Covid: 1,3 milhão de capixabas foram diagnosticados com a doença até 2023

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Covid-19 mostram o panorama da doença no Espírito Santo até o primeiro trimestre do último ano

Vitória

Publicado em 24 de maio de 2024 às 15:00

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Covid, em 2021, foi a maior causa de mortes no Brasil e no ES
Mais de 1 milhão de capixabas foram infectados pela Covid-19. (Canva Pro/AG)
João Barbosa
Repórter / [email protected]

Espírito Santo registrou quase 1,3 milhão de pessoas, com mais de 5 anos, infectadas por Covid-19 até o primeiro trimestre de 2023. Isso representa 33% da população capixaba, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Covid-19 2023, divulgados nesta sexta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento revela, ainda, que, no Estado, apenas 58,7% tomaram todas as doses recomendadas das vacinas criadas para combater a pandemia do coronavírus.

Desde os primeiros casos da doença no Espírito Santo, que começaram a ser registrados em 2020, 587 mil homens foram acometidos (31,1%), enquanto 699 mil mulheres foram diagnosticadas com o vírus (34,9%), como mostra o estudo. Os mais afetados estão na faixa etária de 18 anos ou mais, com 1,164 milhão de casos, enquanto as pessoas de 5 a 17 anos resultaram em 122 mil ocorrências.

Segundo o IBGE, os dados podem se diferenciar dos que são publicados no painel Covid-19, do Ministério da Saúde, já que alguns casos podem não ter sido notificados em sistemas oficiais ou pode ter sido realizado o autotestes, sem que a população tenha procurado um serviço de saúde para realizar a notificação de algum caso.

Vacinados

No mesmo período, 3,6 milhões de pessoas (93,8% da população) com cinco anos ou mais haviam tomado pelo menos uma dose de vacina contra a Covid-19 no Estado, enquanto outras 226,7 mil (6,2% da população) não foram imunizadas. Desse total, 1,8 milhão  de homens (92,8%) declararam ter tomado pelo menos uma dose, enquanto, entre as mulheres, foram 1,9 milhão (94,8%).

Segundo o IBGE, a orientação para a vacinação e o número de doses recomendadas para cada pessoa variou, ao longo do tempo, conforme idade, condições de saúde, mudança do cenário epidemiológico, o surgimento de novas variantes e a disponibilidade de novos imunizantes.

Entre os vacinados, 609 mil estavam na faixa de 5 a 17 anos. Enquanto isso, pessoas com 18 anos ou mais representam mais de 3 milhões de vacinados, sendo a faixa de 18 a 59 anos com 2,3 milhões. A pesquisa ainda mostra que 650 mil pessoas com 60 anos ou mais também se vacinaram no Estado.

De acordo com o estudo, entre todas as pessoas com mais de cinco anos que tomaram alguma dose da vacina, 58,7% disseram ter tomado todas as doses recomendadas até o primeiro trimestre de 2023. Desse número, 58,9% são moradores da área urbana e 57,4% de áreas rurais.

No Espírito Santo, os dados mostram que, proporcionalmente, as mulheres têm situação vacinal mais regular que os homens, já que, entre elas, 60,4% declararam ter tomado todas as doses recomendadas e, entre o grupo masculino, o percentual é de 56,9%.

O Espírito Santo contou com 3,2 milhões de pessoas que tomaram pelo menos a primeira dose de imunizante contra a Covid-19 entre a população economicamente ativa (com mais de 14 anos). Desse total, 2,8 milhões vivem na área urbana e 405 mil na zona rural capixaba; 2 milhões estão na força de trabalho (96,5%).

Nível nacional

No país, quase 94% da população se vacinou contra a Covid-19 até o primeiro trimestre de 2023, ou seja, 188,3 milhões de pessoas, com mais de 5 anos, buscaram pelo menos uma dose imunizante. Entre os homens, 90,8 milhões declararam ter tomado pelo menos uma dose (93%), e, entre as mulheres, esse número alcançou 97,5 milhões (94,8%). A vacinação começou em janeiro de 2021 pelos idosos, para quem tinha comorbidades e imunossuprimidos.

Entre os não vacinados no Brasil, o número chega aos 11,2 milhões, o equivalente a 5,6% do grupo de cinco anos ou mais. A maioria tinha medo dos efeitos adversos.

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