As mortes no Brasil provocadas pelo novo coronavírus passaram de 10 mil neste sábado (09). São 10.627 óbitos, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde. O número de mortos em todo o país é maior que o da população de cerca de 2.500 municípios brasileiros com até 10.626 habitantes cada, segundo estimativa populacional do IBGE no ano passado. Ou de 13 cidades do Estado do Espírito Santo, de acordo com a mesma base de dados.
O número de pessoas que o país perdeu devido à doença desde o dia 17 de março é mais que o dobro, por exemplo, da quantidade de habitantes de Divino de São Lourenço, na região do Caparaó. Lá, segundo projeção do IBGE, vivem 4.304 pessoas.
Os 10.627 óbitos por Covid-19 no país também superam, em quantidade, os 5.524 moradores de Mucurici ou os 10.556 de São José do Calçado. Assim, é como se, em pouco tempo, toda a população de um desses municípios tivesse desaparecido. Veja no final do texto, a lista das cidades capixabas e o número de habitantes de cada uma.
Isso considerando as mortes no Brasil todo. No Espírito Santo, o número de óbitos provocados pelo novo coronavírus é de 172, de acordo com dados do governo do Estado.
A primeira morte no Estado ocorreu no dia 2 de abril. Era um homem de 57 anos que estava internado no Hospital Jayme dos Santos Neves.
Hoje, além de 172 mortes, o Estado tem 4.412 casos confirmados de Covid-19 e 1.607 pessoas curadas.
Dos 402 leitos de UTI disponíveis para pacientes infectados com o novo coronavírus, 262 ou 65,17%, estão ocupados.
As medidas para conter o contágio no Espírito Santo chegaram a incluir a determinação para o fechamento de todos os estabelecimentos comerciais, para diminuir, assim, a circulação de pessoas.
A partir desta segunda-feira (11), no entanto, algumas lojas vão poder abrir. Terá início um rodízio para que nem todos os seguimentos funcionem ao mesmo tempo. O uso de máscaras passou a ser obrigatório, por decreto assinado pelo governador Renato Casagrande (PSB).
(Com informações da Agência Folhapress)
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta