A cuidadora de uma escola de educação básica de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, foi exonerada após uma criança relatar ter sido mordida pela profissional dentro da instituição na última semana. Segundo a mãe, a cuidadora disse se tratar de uma "brincadeira".
Por se tratar de um caso envolvendo menor de idade, o nome e localização da escola não serão informados para preservar a integridade da criança.
A mãe relata que soube do caso na última quarta-feira (22), quando a instituição ligou para ela relatando que o filho tinha sido mordido por uma colega de classe. Porém, conversando com o filho em casa, ele relatou que, na verdade, quem o mordeu foi a cuidadora. “Ele falava: ‘não mãe, foi a tia”, relembra a mãe.
No dia seguinte, a moradora foi até a instituição e relatou a versão do filho, cobrando explicações da instituição. Segundo a mãe, após ser confrontada pela gestão da unidade, a profissional confessou que deu a mordida, mas disse se tratar de uma brincadeira com a criança, que também teria mordido ela.
A mãe relata que teve acesso às imagens de monitoramento da instituição, que mostram a cuidadora levando o filho até o banheiro. “Dá para ver que ele já sai de lá com o bracinho pendurado”, disse após assistir ao material gravado.
De acordo com a Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim, além da exoneração da cuidadora, um processo administrativo foi instaurado e o caso foi comunicado ao Conselho Tutelar e ao Ministério Público. A mãe também registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil.
Procurada, a PCES disse que o caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente e ao Idoso (DPCAI) de Cachoeiro de Itapemirim. Por envolver menor de idade, o caso segue sob sigilo.
Sobre o caso, o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Cachoeiro de Itapemirim, informou que não houve ainda o recebimento dos autos referentes ao caso em tela. Ao chegarem ao órgão ministerial, segundo o órgão, serão analisados para a adoção das providências cabíveis.
Por meio de nota, o Conselho Tutelar informou que todas as medidas foram tomadas, que o caso foi encaminhado a Vara da Infância e e ao Ministério Público. Em caso de violência o caso é encaminhada para atendimento psicológico.
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