> >
Disque-aglomeração: Vila Velha já recebeu mais de mil denúncias em 5 dias

Disque-aglomeração: Vila Velha já recebeu mais de mil denúncias em 5 dias

As informações dos locais que não estão cumprindo a orientação de isolamento social são passadas para a Guarda Municipal, por mensagem, através de um número de WhatsApp

Publicado em 12 de maio de 2020 às 09:50

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Via whatsapp: Robô vai ajudar na prevenção ao coronavirus em Vila Velha
Via whatsapp: Robô ajuda na prevenção ao coronavírus em Vila Velha. (Comunicação PMVV)

O "Disque-Aglomeração" de Vila Velha, que começou a funcionar na última quinta-feira (7), já recebeu mais de mil denuncias nos últimos cinco dias. As informações de locais que não estão cumprindo a orientação de isolamento social como forma de tentar combater o contágio do novo coronavírus são passadas para supervisores do plantão operacional da Guarda Municipal, por mensagens, através de um número de WhatsApp. Comércios, como bares, são os principais alvos de denúncias. 

COMO FUNCIONA

Até a manhã desta terça-feira, por volta de 7h30, o total já era de 1.059 denúncias. De acordo com a subsecretária da Guarda Municipal de Vila Velha, Elizangela Fraga de Oliveira, em entrevista nesta terça-feira (12) ao Bom dia Espírito Santo, da TV Gazeta, o contato é feito via WhatsApp, pelo número (27) 99802-5324. Basta adicionar o número e enviar um “Olá”, que o atendimento já começa através de um robô virtual.

"Através desse 'Oi' que o munícipe envia - ou qualquer mensagem inicial - é disparado para ele as opções relacionadas ao  coronavírus. A opção 8 gera um link do Disque-Aglomeração para a denúncia, que chega no e-mail do quadro da chefia da Guarda Municipal. É importante se identificar para evitar fake news e trotes. Se a mensagem for anônima nós não vamos enviar uma equipe ao local. Podem ser denúncias em praia, praça, orla, ou academia, entre outros. Nós fazemos o filtro com base no número de pessoas aglomeradas e vamos até lá", explicou a subsecretária. 

BARES LIDERAM DENÚNCIAS

Entre os locais onde mais há denúncias de aglomeração até agora, os bares são os locais com mais casos, de acordo com a Guarda Municipal. Já quando se trata de locais mais difíceis para abordagem, a subsecretária cita os espaços privados, como residências, pois não é possível a equipe visualizar o interior da casa para confirmar a aglomeração. Porém, se houver outra denúncia, como som alto, por exemplo, facilita um pouco o trabalho de fiscalização.

"Nosso foco está nos espaços públicos, como vias, praças, orlas e comércios. A maior denúncia é em comércio, principalmente bares. Ontem (11) fui pessoalmente em uma academia da Praia da Costa, que estava aberta. Conversamos com o proprietário e deixamos claro que se houver reincidência voltaremos com as equipes de Fiscalização de Posturas e equipes de segurança.  Alertamos que, infelizmente, o estabelecimento dele corre risco de ser interditado", contou. 

REINCIDENTES PODEM SER INTERDITADOS 

Elizangela explica que a primeira abordagem em comércios é de orientação sobre o real risco da disseminação do novo coronavírus quando não há isolamento social. Porém, se a pessoa abordada continuar realizando aglomerações, ele pode ter o estabelecimento interditado. 

"A primeira abordagem é de orientação. Estamos massificando a importância do autoconfinamento. Fazemos a abordagem orientativa, mostrando que as pessoas precisam acreditar no momento crítico que estamos vivendo,  que não podemos arriscar porque o colapso da saúde pública está anunciado e depende de cada um de nós fazer a diferença. Começamos ontem a atuar com o Corpo Bombeiros e a Polícia Militar. A gente dividiu esse fardo entre as forças de segurança pública e os órgãos municipais - a Vigilância Sanitária e de Posturas. Nos casos dos bares, quem costuma ir é a PM e a Guarda", contou. 

Com informações da repórter Carol Monteiro, da TV Gazeta.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais