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ES investiga 34 denúncias de "fura-fila" na vacinação contra a Covid

ES investiga 34 denúncias de "fura-fila" na vacinação contra a Covid

Com quase 30 mil pessoas do grupo prioritário já vacinadas com a primeira dose dos imunizantes, a Secretaria de Estado de Controle e Transparência agora apura casos de servidores ou terceiros beneficiados precocemente com as vacinas

Publicado em 28 de janeiro de 2021 às 13:51- Atualizado há 4 anos

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Vacinação dos profissionais de saúde, veterinários e agentes funerários com 60 anos ou mais de idade, que estão na ativa, na Clínica da Família Estácio de Sá, na região central da cidade. O município do Rio de Janeiro ampliou hoje (27) o público-alvo da campanha de vacinação contra a covid-19.
No Es, os profissionais da linha de frente da saúde, indígenas, idosos e deficientes residentes em instituições de longa permanência são do grupo prioritário da vacinação . (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
ES investiga 34 denúncias de "fura-fila" na vacinação contra a Covid

Mais de 29 mil pessoas dos grupos prioritários já receberam a primeira dose das duas vacinas disponibilizadas para o Espírito Santo, mas a Secretaria de Estado de Controle e Transparência investiga 34 denúncias de pessoas vacinadas que não fazem parte da primeira leva contemplada - profissionais da linha de frente no combate ao novo coronavírus, indígenas, idosos e portadores de deficiência residentes em instituições de longa permanência.

As pessoas que teriam furado a fila para se vacinar seriam servidores públicos de áreas administrativas e gestores municipais da área de administração da saúde das cidades que já iniciaram a imunização em todo o Estado.

PUNIÇÃO

De acordo com o secretário de Estado de Controle e Transparência, Edmar Camata, se comprovada a irregularidade, o servidor, estadual ou municipal, pode sofrer punições.

"A infração pode ser cometida pelo servidor público ou pode ser por um particular que de alguma forma tenha se beneficiado. Em geral, o servidor que pode ser punido pelo Estado pode ser por ter tomado a vacina quando não deveria, ou forneceu a vacina para alguém fora do grupo prioritário. A previsão de punição para este servidor pode ser até a demissão e, no caso dos contratados em regime temporário, estes podem ter o contrato rescindido", destacou Camata.

O secretário estadual de Controle e Transparência, Edmar Camata, em Sessão Solene em homenagem aos 35 anos do Fisco Capixaba Data: 17/09/2019
Edmar Camata salientou que o servidor que furar a fila ou facilitar para que pessoas fora do grupo prioritário se vacinem pode ser exonerado. (Lissa De Paula/Ales)

Recentemente, o governo do ES lançou o "vacinômetro", ferramenta que mostra o quantitativo de pessoas imunizadas, o total de doses repassadas aos municípios, a distribuição das doses no Estado entre outros dados relevantes à vacinação. É por meio dele que 10 das 34 denúncias foram feitas à Secont, e por onde o cidadão pode denunciar casos semelhantes.

"A população traz denúncias e isso é importante para o Estado, visto que podemos apurar com maior agilidade no mau uso na aplicação da vacina. O Espírito Santo se adiantou e criou, na semana passada, uma punição específica para estes casos. Mais importante do que punir, é fiscalizar para evitar que isso ocorra", ponderou Camata.

As denúncias podem ser feitas também no site da Ouvidoria Estadual, no www.ouvidoria.es.gov.br ou pelo 0800.022.11.17.

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Com informações de Mayara Mello, da TV Gazeta

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