A partir deste fim de semana, uma nova matriz de risco será adotada no Espírito Santo para avaliar as medidas de restrição de cada município no combate à pandemia do novo coronavírus. O novo modelo vai levar em conta fatores como letalidade e número de pessoas com mais de 60 anos. As informações foram repassadas pelo governador Renato Casagrande (PSB) durante entrevista, por telefone, à jornalista Fernanda Queiroz, na Rádio CBN Vitória na manhã desta quinta-feira (14).
Na nova matriz, o governo do Estado vai levar em conta quatro variáveis para decidir quais medidas restritivas serão adotadas em cada município: incidência de coronavírus, número de pessoas mortas, número de isolamento social e número de pessoas com mais de 60 anos. O Estado atingiu, na tarde dessa quarta-feira (13), a marca de 233 mortos e 5.401 casos confirmados do novo coronavírus.
"Esses quatro indicadores darão um índice ao município. Esse índice colocará o município ou no risco baixo, com menos restrições, no risco moderado, alto, com restrição no horário de funcionamento, ou extremo, com isolamento mais duro", afirmou Casagrande.
Ainda de acordo com o governador, as medidas restritivas vão variar em cada cidade, o que pode fazer com que um município tenha mais sansões para circulação que o outro.
"Pode ser que a restrição seja maior em Vila velha e menor em Vitória, por exemplo. Ou maior em Cariacica e menor na Serra. Vamos fazer análise por município, para que a população compreenda que a vida será mais ou menos normal, se a população der a sua contribuição. Vai variar de município para município. Um município pode ter medidas mais restritivas que o outro", esclareceu.
As restrições impostas pelo governo do Estado podem ficar ainda mais duras se o município desejar. Segundo Casagrande, as autoridades de cada cidade podem ampliar as medidas de restrição caso achem necessário, como aconteceu em Marataízes, onde a prefeitura decidiu fechar praias e lojas por 15 dias.
"Municípios estão autorizados a serem mais restritivos que as nossas normas, só não podem ser mais flexíveis. Marataízes está tomando a decisão correta agora. Se perder o controle, tem que tomar medidas mais restritivas", reforçou o governador.
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