Considerado uma alternativa importante para garantir atendimento aos pacientes diagnosticados com o novo coronavírus (Covid-19), a construção de um hospital de campanha em Colatina, região Noroeste do Estado, será decidida na próxima semana pelo governo do Estado. A afirmação foi feita pelo secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, durante entrevista coletiva concedida na manhã desta sexta-feira (22).
Na última quarta-feira (20), o prefeito de Colatina Sérgio Meneguelli (Republicanos) revelou em primeira mão ao jornal A Gazeta que mantém o diálogo com o governo do Estado sobre o assunto tendo sugerido, inclusive, espaços públicos aptos a receberem a instalação do equipamento público. Dentre os locais, o prefeito de Colatina apontou a Praça do Sol Poente, o estádio municipal e o ginásio do município.
Além da discussão acerca do hospital de campanha, Nésio destacou que a população capixaba não registra o índice ideal de isolamento social, que é de 55%. Na quarta (20), último dado divulgado pelo Painel Covid-19, o Estado alcançou a marca de 47,33% de distanciamento social. Na avaliação do secretário, a média capixaba é insuficiente.
Conclamo que a sociedade se envolva de maneira mais aguerrida e disciplinada nos próximos dias. Nós não queremos perder a vida de mais capixabas. As próximas semanas serão muito intensas como nós temos alertado. Em junho, teremos um mês muito intenso e podemos ter que tomar medidas extremas no Estado, alertou.
Acompanhado do subsecretário estadual de Saúde, Luiz Carlos Reblin, Nésio informou que o governo estadual está ampliando a oferta de leitos nos hospitais particulares e anunciou o fim das obras no Hospital Estadual Vila Velha. A unidade é considerada um hospital de terceira linha no enfrentamento à Covid-19 e pode servir como ponto de apoio e receber pacientes diagnosticados com a doença, assim que hospitais como Dr. Jayme Santos Neves e o Dório Silva, ambos na Serra, não tiverem mais capacidade.
Esse hospital passará a ter 127 leitos. Era um hospital de baixa complexidade. Agora, teremos leitos de terapia semi-intensiva que poderão ser transformados em um grande hospital de retaguarda e poderá ser recrutado para a Covid-19 em junho. Nós desenhamos os hospitais de terceira linha que seriam recrutados caso os hospitais de primeira linha tivessem esgotados, explicou.
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