Para celebrar os 25 anos da Rádio CBN Vitória (92,5FM), o mês de setembro será marcado por novidades. Uma delas é o jornalista Mário Bonella, apresentador do Bom Dia ES, que assume o programa CBN Cotidiano a partir da próxima quarta-feira, dia 1º de setembro.
O jornalista já esteve à frente do CBN Cotidiano entre 2009 e 2012. Agora, com o retorno à apresentação, a expectativa, segundo Bonella, é retomar a parceria com os ouvintes, de forma mais leve, dinâmica e com informação de interesse público.
Para a nova fase do CBN Cotidiano no ar, o programa vai contar também com os trabalhos dos técnicos de áudio Júlio Biasutti e Leandro Rodrigues, com a produção dos jornalistas Adalberto Cordeiro e Pedro Cunha, com a contribuição do jornalista Lucas Valadão nos noticiários e redes sociais, além das editoras responsáveis Fernanda Queiroz e Elaine Silva.
Em meio ao contexto atual, marcado pelo excesso de informações e fake news, Bonella destacou, em entrevista para A Gazeta, a importância de levar a notícia de forma precisa aos ouvintes. Ele também contou quais são as suas expectativas para o novo CBN Cotidiano.
Por que o Jornalismo deve estar próximo das pessoas?
Quanto mais próximo, mas ele pode cumprir o seu papel, que é noticiar o que é de interesse público. Quanto mais perto, mais a gente pode sentir a dor do cidadão. É para isso que a gente serve: identificar a dor do cidadão, apurar, ouvir todos os lados, e levar informação que tem relevância social.
Qual a importância de as pessoas se sentirem à vontade para contribuírem na construção do Jornalismo?
Os ouvintes contribuem, mas não substituem o jornalista. Isso porque é o jornalista que sabe filtrar aquilo que é notícia e aquilo que não é. A importância de as pessoas se sentirem à vontade é que, dessa forma, elas depositam mais confiança em nosso trabalho. Temos ainda mais responsabilidade de checar a informação, apurar e levá-la de forma precisa para quem vai ler, ouvir ou assistir. Nosso papel não é dar opinião, mas é dar a informação precisa.
Quais as experiências da TV que você vai levar para o rádio?
Diariamente, são 2h30 na apresentação do Bom Dia ES, além de reportagens para a Rede Globo. Isso contribui porque sempre estamos atrás da notícia. Na televisão, fazemos uma entrevista de quatro a cinco minutos e temos que sintetizar o máximo possível. Acredito que esse vai ser um ganho importante na rádio, sintetizar o que é mais importante para facilitar a compreensão dos ouvintes, mas sempre se isentando de dar a opinião. Mais uma vez eu repito: nosso papel não é dar opinião, é dar a informação precisa.
Como será o formato do programa CBN Cotidiano?
Vai ser um programa leve, descontraído e com muitas notícias. Vamos ter inserções de música, participação de ouvintes e novos quadros. Um quadro, por exemplo, vai ser sobre Filosofia, que vai abordar reflexões atuais. Outro vai ser sobre a relação dos filhos, pais e escolas, abordando sobre quando os pais devem ajudar os filhos na escola, quando levar em consideração alguma queixa dos filhos. Tudo isso porque a pandemia, com a suspensão das aulas, potencializou essa relação. Vamos também ter um quadro chamado “Sextou”, que vai trazer dicas sobre o que vai acontecer no final de semana, nos restaurantes e (indicar) lugares a visitar. Ah, e vamos ter também um “Bolão de Futebol” com os ouvintes. O Cotidiano também vai ter espaço para se aprofundar sobre determinados temas que são comuns do nosso dia a dia. Nesta primeira semana, por exemplo, vamos falar sobre a internet 5G, o que ela muda em nossa vida. É uma oportunidade de se aprofundar sobre um assunto pertinente, mas sempre de maneira muito leve, com inserções de música.
Como é voltar para o CBN Cotidiano 9 anos depois de ter apresentado o programa?
Eu estou muito feliz com o convite. Trabalhar na CBN é um certificado de que você trabalha bem, porque ela é “a rádio que toca notícia”. Além disso, é mais uma maneira de prestar um serviço, que eu acredito que é este o papel do jornalista. Se a rádio oferece essa oportunidade, temos que aproveitar e levar informação precisa e de interesse público. Mas lembro de algo muito importante: tudo é equipe. Temos os nossos técnicos e os nossos jornalistas na produção e no noticiário, que nos ajudam a colocar o programa no ar e a fazer com que a notícia chegue aos ouvintes.
Este vídeo pode te interessar
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.