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Que fim levou reconstrução da escola Aristóbulo Barbosa Leão, na Serra?

Que fim levou reconstrução da escola Aristóbulo Barbosa Leão, na Serra?

Reforma, que virou reconstrução da unidade educacional, começou em 2012. Durante o período, vários prazos de conclusão foram anunciados pelo governo do Espírito Santo

Publicado em 25 de outubro de 2023 às 13:24

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que fim levou capa
Obras da Escola Aristóbulo Barbosa Leão, em Laranjeiras, na Serra. (Carlos Alberto Silva)
Isabelle Oliveira
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A entrega da reconstrução da escola Aristóbulo Barbosa Leão, em Laranjeiras, na Serra, foi adiada mais uma vez. Desta vez, o prazo passou do primeiro para o segundo semestre de 2024. Com isso, a obra vai completar 12 anos, com um investimento que já chega a mais de R$ 14,5 milhões.

A obra teve início em 2012 com o objetivo de ampliar e instalar novas estruturas na escola, mas foi paralisada em 2015, quando a empresa responsável pela execução do projeto entrou em falência. Três anos depois, o prédio precisou ser demolido após a identificação de rachaduras.

A retomada da obra aconteceu em agosto de 2020, após ordem de serviço anunciada pelo governador Renato Casagrande (PSB). Àquela época, a promessa era que a nova escola seria entregue em janeiro de 2023. No início deste ano, o governo do Estado deu um novo prazo para a conclusão do serviço, que passou para o início de 2024. Agora, o Departamento de Edificações e de Rodovias do Espírito Santo (DER-ES), que faz o acompanhamento da obra, informou que a entrega deve ficar para o segundo semestre de 2024.

DER-ES esclareceu que serviços de instalações elétricas e hidrossanitários não previstos anteriormente foram incluídos. Também foi necessário dar mais atenção às estruturas metálicas e de concreto armado. Além disso, o órgão informou que, durante o período de pandemia da Covid-19, houve atraso no fornecimento do material utilizado, como as estruturas para a construção do bloco pedagógico.

Ainda segundo o DER-ES, atualmente a construção da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Aristóbulo Barbosa Leão está sob responsabilidade da empresa RG Empreendimentos e Engenharia, que tem trabalhado na execução de serviços de acabamento, impermeabilização de laje e instalações elétricas e hidráulicas do bloco pedagógico. 

Enquanto as obras ocorrem, os alunos estão tendo aulas em um prédio localizado em Jardim Limoeiro, adquirido pela Secretaria de Estado da Educação (Sedu).

Escola
Prédio onde alunos da Escola Aristóbulo Barbosa Leão estão estudando. (Carlos Alberto Silva)

Dados do DER-ES apontam que já foram direcionados R$ 14.647.913,30 para arcar com despesas da obra. A estimativa é que ainda sejam desembolsados R$ 6.008.182,77 para dar sequência a todas as etapas do serviço.

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A escola Aristóbulo Barbosa Leão terá a ampliação de mais 160 vagas, com a construção do bloco principal, com laboratórios de Química e Biologia, laboratórios de Física e Matemática, dois laboratórios de Informática, sala técnica, biblioteca com sala de catalogação e arquivo, varanda, sala de professores, copa, banheiros, sala de Artes, sala multiúso, secretaria, diretoria, sala de pedagogo, duas salas de coordenação e 20 salas de aulas

José Eustáquio de Freitas
Diretor-presidente do DER
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Também será construído um bloco com refeitório e cozinha completa e pátio coberto, além de outro com vestiários, sala de dança e depósito de material de esportes, auditório com camarins, banheiros e palco. A área externa já conta com quadra poliesportiva, anfiteatro, depósito de reciclagem e guarita dos seguranças.

As obras da escola em capítulos

-Que fim levou reconstrução da escola Aristóbulo Barbosa Leão, na Serra?
  • 01

    Primeiro contrato

    O primeiro contrato de realização da obra foi assinado com a Almar Construtora, em 2012. No mesmo ano, os alunos foram levados para um espaço provisório, onde funcionava uma escola particular em Jardim Limoeiro. Na ocasião, os estudantes fizeram várias reclamações sobre a falta de ventilação no local. O aluguel do imóvel era de cerca de R$ 80 mil por mês. A previsão era entregar o novo espaço até julho de 2014.

  • 02

    Obra interrompida

    A Almar Construtora entrou em falência. Com isso, em março de 2015, o contrato foi rescindido e as obras tiveram que ser interrompidas. Até aquele momento, os gastos já somavam cerca de R$ 6 milhões.

  • 03

    Demolição do prédio

    O edifício da escola foi demolido em 2018 após uma vistoria identificar rachaduras e o comprometimento das estruturas. Para derrubar o prédio, foram gastos R$ 290 mil. O governo do Estado afirmou, à época, que licitaria uma nova obra no final daquele ano, mas isso não aconteceu.

  • 04

    Novo edital

    A Secretaria de Estado da Educação (Sedu) anunciou a publicação de um novo edital de licitação para retomar as obras em dezembro de 2019. O início da construção seria no segundo semestre de 2020, com previsão de ser entregue em meados de 2022. 

  • 05

    Retomada das obras

    A ordem de serviço para retomada da obra foi anunciada em solenidade online realizada em 3 de agosto de 2020. Segundo o edital do governo do Estado, a obra ficaria pronta até janeiro de 2023. Durante a cerimônia, o governador Renato Casagrande também anunciou um investimento no valor de R$ 12.380.138,04 para a reconstrução da escola e para dar um “fim a essa novela”.

  • 06

    Entrega da obra é adiada

     No começo do ano, o Departamento de Edificações e Rodovias do Espírito Santo (DER-ES) e a Sedu anunciaram mais uma prorrogação. Desta vez, a promessa de entregar o colégio passou para o início de 2024. Agora, um novo adiamento foi anunciado, passando para o segundo semestre do ano que vem.

ISABELLE OLIVEIRA é aluna do 26º Curso de Residência em Jornalismo. Este conteúdo teve orientação do editor Weber Caldas.

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