Você já viu um radar coberto em saco plástico? Pois essa é uma cena que se tornou comum entre motoristas que passam pelas rodovias estaduais do Espírito Santo. A situação se repete em todos os 160 radares espalhados pelas vias por um único motivo: o fim de um contrato.
A operação dos equipamentos é feita por empresa terceirizada que coloca os próprios radares para realizar o serviço de fiscalização eletrônica. Porém, com a finalização dos contratos não é possível permanecer com a aferição de velocidade e é necessário retirá-los, em até 30 dias após acabar o acordo de serviço, segundo o Departamento de Estradas e Rodovias do Espírito Santo (DER-ES)
Como está dentro do período para retirar as caixas de verificação da velocidade, a empresa decidiu colocar as sacolas plásticas para sinalizar o que são radares e o que são cerco eletrônico.
“Assim, quando os profissionais buscarem os equipamentos, algum cerco não seja retirado por engano. Isso foi passado ao Ipem (Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Espírito Santo) depois dos nossos técnicos registrarem a situação, até mesmo por curiosidade também e entender o que está acontecendo”, explicou Cintia Bruzadelli, gerente de instrumentos do Ipem-ES.
O Ipem é o órgão é responsável por verificar se os radares estão dentro das determinações necessárias para funcionamento. Segundo Cintia, até a finalização do contrato todos constavam como adequados.
O DER-ES informou, em nota, já estar em processo para contratação de nova empresa para fazer a manutenção dos equipamentos. "Foi publicado no Diário Oficial desta segunda-feira (1º) a homologação da nova empresa que ficará responsável pela manutenção dos 160 equipamentos que deverão ser instalados nas rodovias estaduais sob a gestão do órgão", frisou.
Apesar de não estarem funcionando, o Departamento orienta a todos os motoristas a continuarem a dirigir dentro da velocidade. "Eles devem continuar respeitando os limites de velocidade das placas indicativas, já que a qualquer momento os aparelhos serão religados", avisou.
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