O Espírito Santo está entre os melhores ensinos públicos do país. Resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2023 apontam que o Estado aparece em segundo lugar no ensino médio geral, com índice de 4,8, atrás do Paraná, com 4,9. Considerando o ensino médio tradicional e o médio integrado à educação profissional, o Espírito Santo tem o melhor resultado do país, com nota 4,8, ficando no primeiro lugar empatado com Goiás.
Nos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano), o Estado alcançou 6,3 pontos, ficando com a quinta melhor nota. Já nos anos finais (6º ao 9º), o Estado registrou 5,3 pontos, alcançando o terceiro lugar entre os Estados no país.
Com base nas informações divulgadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) na quarta-feira (14), A Gazeta fez um levantamento das notas das escolas no Ideb e no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de 2023 no ensino médio, ensino fundamental I (1° ao 5° ano) e ensino fundamental II (6° ao 9° ano).
Na rede pública do Estado, as maiores notas ficaram para os alunos do fundamental I. A Escola Municipal Anedina Bretas Correa, de Mantenópolis, no Noroeste capixaba, conquistou 8,3, a maior nota no Ideb. No fundamental II, do 6° ao 9° ano, empataram no primeiro lugar com a nota 7 a EMEF Maria Madalena de Oliveira Domingues, de Vitória, e a EEEFM Fazenda Campores, de Brejetuba, na Região Serrana. No ensino médio, ficou no topo da lista a EEEFM Professor Hermann Berger, de Santa Maria de Jetibá, também da Região Serrana, com 6,4. (Confira nas tabelas abaixo as notas de todas as escolas).
O Ideb foi elaborado com base na avaliação realizada em 2023 nas escolas públicas do Espírito Santo, das redes estadual e municipal. O índice varia numa escala de 0 a 10 e é aplicado a cada dois anos para os anos iniciais e finais dos ensinos fundamental e médio.
A escola de ensino médio com melhor resultado no Ideb 2023 é a EEEFM Professor Hermann Berger, de Santa Maria de Jetibá, que conquistou nota 6,4. Na segunda colocação, aparece a EEEFM Ponto do Alto, de Domingos Martins, na Região Serrana, com 6,3, seguida pela EEEFM Victorio Bravim, de Marechal Floriano, da mesma região, com nota 6.
Das escolas da Grande Vitória, as que tiveram melhores notas são a EEEFM Francisco Nascimento, de Castelândia, na Serra, com 5,5, sendo a sétima melhor nota. Em seguida, aparecem a EEEM Godofredo Schneider, na Prainha, em Vila Velha, e a EEEM Professor Renato Pacheco, em Jardim Camburi, Vitória, ambas com 5,4, oitavo melhor resultado.
Uma escola da Grande Vitória ficou no topo da lista no recorte do ensino fundamental II, que corresponde do 6° ao 9° ano. Com 7 pontos no Ideb, ficou em primeiro lugar a EMEF Maria Madalena de Oliveira Domingues, de Jardim Camburi. A EEEFM Fazenda Campores, de Brejetuba, divide a primeira colocação com a escola da Capital, também com 7 pontos.
Na segunda colocação, estão três escolas com 6,9 pontos: EEEFM Luiz Jouffroy, de Laranja da Terra; EEEFM Victorio Bravim e EMEIEF Victor Hugo, as duas de Marechal Floriano.
Nos resultados do ensino fundamental I, que engloba alunos do 1° ao 5° ano, escolas do interior lideram com as melhores notas. O melhor resultado ficou com a Escola Municipal Anedina Bretas Correa, de Mantenópolis, com nota 8,3, seguida pela EMEF Professor Tio Liliu, de Anchieta, e Escola em Tempo Integral Eliezer Eduardo Ribeiro, de Mantenópolis, ambas com 8,2 na segunda colocação.
Em terceiro lugar ficou a escola EMEIEF Baixo Sossego, de Itarana, com 8,1 e, em quarto, a EEEFM Joaquim Caetano de Paiva, de Laranja da Terra, com 8. A escola da Grande Vitória mais bem colocada nesse ranking é a EMEF Maria Madalena de Oliveira Domingues, de Vitória, com nota 7,9, na quinta posição, empatada com outras instituições do interior.
Para a Secretaria de Estado da Educação (Sedu), vários fatores que explicam a melhoria do Ideb no Espírito Santo. Dentre eles, destacam-se ações implementadas pela pasta com foco na diminuição das desigualdades educacionais, tais como: o desenvolvimento de ações de intervenção pedagógica que visam a mitigar as desigualdades e dificuldades de aprendizagem; o apoio aos municípios por meio do Pacto pela Aprendizagem no Espírito Santo (Paes); o monitoramento da frequência dos estudantes; a implementação e o fortalecimento da metodologia da Busca Ativa Escolar; e o monitoramento do aprendizado dos estudantes por meio das avaliações externas para subsidiar as intervenções pedagógicas.
O Ideb é o índice que mede a qualidade da educação no Brasil. O indicador é produzido a cada dois anos para os anos iniciais (5° ano) e finais (9° ano) do ensino fundamental e também para o 3° ano do ensino médio. O índice é calculado a partir de dois componentes: a taxa de aprovação das escolas e as médias de desempenho dos alunos em uma avaliação de Matemática e Português.
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