Pouco mais de 13 mil pessoas estão na fila à espera de perícia inicial referente ao Auxílio Incapacidade Temporária do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Espírito Santo. Os dados são do Ministério da Previdência e foram compilados até o dia 30 de junho.
De acordo com o ministério, após o pedido inicial, o INSS tem o prazo legal de concluir uma análise em até 45 dias, podendo ser prorrogado em caso de exigência. Passado esse prazo, caso o benefício seja concedido, há o pagamento com correção monetária. O cidadão pode consultar o andamento do pedido por meio do Meu INSS e Central 135.
Questionado sobre o assunto, o INSS disse os processos são analisados obedecendo à ordem cronológica de entrada. Durante a análise do requerimento, o INSS ainda pode solicitar outros documentos para concluir o reconhecimento ou não do direito. Dessa forma, os prazos variam.
Outra dificuldade na hora de reduzir a fila é a falta de peritos médicos. Por isso, foi elaborada uma Medida Provisória que permitirá que os peritos recebam por hora extra trabalhada. Atualmente, cada perito pode realizar até 12 perícias por dia. Com a MP, esse número poderia crescer.
A medida já passou pelo crivo do Ministério da Previdência Social, do Ministério da Gestão, e do Ministério do Planejamento. Agora, falta tramitar na Casa Civil e ter a assinatura do presidente.
Diante da demora de alguns processos, os segurados podem registrar a insatisfação com o serviço.
Ainda de acordo com o Ministério da Previdência, caso o segurado queira fazer alguma reclamação, deve entrar em contato com a Ouvidoria, um pós-atendimento ao cidadão, que tem o objetivo de atender pessoas que já tenham entrado em contato com o INSS ou com o Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS) e queira fazer sugestões, reclamações, elogios, denúncias ou outras solicitações sobre os serviços prestados.
Com informações de Viviann Barcelos, do g1 ES
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta