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Comércio Exterior do ES registra perdas e faz pedidos ao governo

Comércio Exterior do ES registra perdas e faz pedidos ao governo

Entre os pedidos feitos pelo Sindiex estão o parcelamento de dívidas tributárias e adiamento do ICMS Fundap. A categoria também quer o cancelamento de multas pelo não cumprimento de obrigações acessórias

Publicado em 24 de março de 2020 às 15:18

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Navio carregado com contêiner manobra no complexo portuário de Vitória
Navio carregado com contêiner manobra no complexo portuário de Vitória. (Vitor Jubini)

As empresas que trabalham com importação e exportação no Estado enviaram uma série de pedidos ao governo estadual para ajudar nesse período de crise causada pelo coronavírus. Entre os pedidos feitos pelo Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Estado do Espírito Santo (Sindiex) estão o cancelamento de multas pelo não cumprimento de obrigações acessórias e a possibilidade de envio de documentação por meio digital.

“Com tanta gente trabalhando de forma remota fica bastante difícil cumprir as obrigações acessórias. Nós queremos essa flexibilização porque ninguém sabe quanto tempo essa situação vai durar”, comentou o presidente do Sindiex, Marcilio Machado.

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Nossos pleitos visam, de uma certa forma, reduzir os impactos dessa crise para as empresas do setor. Se conseguirmos reduzir os custos sobre as empresas elas vão conseguir sobreviver, vão passar por esse terremoto e, é claro, conseguir manter os empregos dos trabalhadores

Marcilio Machado
Presidente do Sindiex
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O QUE PEDE O SINDIEX

O governo do Estado foi questionado com relação aos pedidos feitos pelo Sindiex, mas ainda não enviou uma resposta. Assim que um posicionamento for dado, este texto será atualizado.

EMPRESAS REGISTRARAM ATRASO NO RECEBIMENTO DE CARGAS

Segundo Machado, as empresas que importam produtos registraram o atraso no recebimento das cargas, já que muitos navios não conseguiram manter as previsões de itinerário. De acordo com ele, ainda este mês estão sendo sentidos efeitos da queda da movimentação de cargas.

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Marcílio também destaca que no segundo semestre o impacto pode ser tão grande quanto tem sido observado no primeiro. “Muitos clientes estão optando por segurar as importações. Isso deve ser ainda reflexo do coronavírus e também da insegurança em relação ao câmbio, que ainda está muito incerto”, explica.

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