O governador Renato Casagrande explicou na manhã desta quinta-feira (14) que a decisão pela reabertura dos shopping centers no Espírito Santo deve ficar para depois do dia 24 de maio. A mesma medida, segundo ele, pode ser tomada para as academias.
Com os shoppings, só vamos discutir com eles a possibilidade de retorno a partir do outro fim de semana. A partir do dia 24. Academia também é o mais provável, afirmou em entrevista à rádio CBN Vitória.
Ainda de acordo com Casagrande, a reabertura será feita de forma muito restrita e com protocolos muitos rigorosos.
Não está batido o martelo ainda, mas, a princípio, com os shoppings e academias teremos a discussão do protocolo semana que vem, para ter atividades com protocolos rigorosos funcionando a partir da outra semana, disse.
Ambos setores estão com as atividades paralisadas desde o dia 18 de março, ou seja. há quase dois meses. Esses locais foram os primeiros a serem impedidos de funcionar na tentativa de frear o avanço do novo coronavírus no Estado.
Enquanto ao comércio de rua foi concedida a autorização para uma reabertura na última segunda-feira (11), ainda que alternada e com restrições, o mesmo não aconteceu com os shoppings e as academias.
Nesses dias teremos reuniões com eles. Estamos sensíveis com as questões deles. Por isso a agente aponta uma possibilidade mais concreta a partir do dia 24 e teremos essa semana para discutir mais o protocolo, avaliou o governador.
O temor das autoridades sanitárias é de que esses espaços acelerem a propagação do vírus porque muitos deles são fechados, com ar-condicionado, além de promoverem naturalmente a aglomeração de pessoas.
Nas academias, há ainda o risco de espalhar o vírus através da respiração e do compartilhamento de aparelhos e equipamentos diversos.
As academias enviaram no mês passado um ofício ao governo do Estado propondo medidas de controle de entrada e de intensificação da limpeza nos locais utilizados pelos alunos durante a pandemia. Entre elas estão a medição de temperatura de quem entrar no local, distanciamento em aulas coletivas e durante a orientação dos exercícios e limite de alunos por metro quadrado. Segundo o documento, há 1,3 mil academias no Estado que estão paradas por conta do novo coronavírus o que traz "grande prejuízo e abalo ao setor".
A Gazeta também entrou em contato com representantes dos shoppings, mas setor ainda não se pronunciou. Assim que houver um posicionamento, essa matéria será atualizada.
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