Empresas instaladas no Espírito Santo estão oferecendo R$ 200 mil para quem conseguir solucionar os seus desafios. Ao todo são 16 desafios que juntos valem R$ 3,2 milhões. A maior parte deles está ligado ao desenvolvimento de tecnologias para aprimorar e automatizar processos que já realizam. Mas há também espaço para inovações ligadas à melhoria da mobilidade urbana e da segurança pública.
Oito empresas, entre elas Vale, Shell, ArcelorMittal e Unimed, precisam de soluções para 16 demandas que possuem. Os projetos serão produzidos durante um ano no FindesLab, espaço de inovações da Federação da Indústria do Espírito Santo (Findes) e do Senai, em Vitória. O dinheiro é investido para que os interessados possam desenvolver seus projetos.
Entre as demandas das companhias está uma da Vale, cujo desafio é desenvolver tecnologia de gestão e controle de equipamentos que precisam de maior atenção. Eles já possuem sensores, mas o objetivo é que novas tecnologias possam ajudar a melhorar a confiabilidade e performance deles. Outra demanda veio da ArcelorMittal, que quer robotizar de atividades industriais repetitivas. (veja todas as demandas e as empresas em tabela no fim desta matéria)
De acordo com a gerente de inovação do FindesLab, Naiara Galliani, para atender a necessidade das empresas, foi criado o edital de inovação do Programa de Empreendedorismo Industrial. A meta inicial era receber 100 propostas, porém, a expectativa foi superada e 197 projeto foram inscritos.
Os projetos vieram de diferentes partes do do Brasil. Além do Espírito Santo, concorrentes vindos de Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo enviaram suas propostas.
"Das 197 ideias recebidas, 151 foram qualificadas para irem adiante porque cumpriam todos os quesitos para avaliação prevista no edital. Cerca de 60 deles seguiram para a etapa de entrevistas com as empresas", explica.
Nesta sexta-feira (25), os 20 projetos que seguem para a próxima etapa, que é chamada de Seleção Natural, um período de um mês com a equipe do Findeslab e da Darwin Startups para que sejam selecionados. No final, até 16 projetos, sendo no máximo dois por empresa, serão escolhidos, desenvolvidos e acompanhados no FindesLab
Naiara conta ainda que devido ao bom resultado do primeiro edital, a expectativa é de que anualmente seja realizado um programa coletivo para geração deste tipo de projeto. "Mas durante todo o ano as empresas poderão nos demandar em busca de soluções", conta.
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