O diretor-presidente da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), Julio Castiglioni, e o diretor de Operações e Infraestrutura, João Augusto da Cunhalima, apresentaram ao Ministério da Infraestrutura (MInfra) o pedido de exoneração de seus respectivos cargos. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (20) no site da empresa.
Após o anúncio da exoneração, o Ministério da Infraestrutura indicou Bruno Fardin para ocupar a função de diretor-presidente e para responder, interinamente, pela Diretoria de Operações e Infraestrutura, deixada por Cunhalima.
Segundo o comunicado, os executivos, que iniciaram sua gestão em 2019, desligaram-se da corporação após conduzi-la ao primeiro leilão de desestatização de uma autoridade portuária no Brasil, fato ocorrido no último dia 30 de março.
A nota diz que para a privatização da Codesa fosse possível, ao longo dos três últimos anos, operou-se um profundo choque de gestão. O texto ainda diz que houve recordes de movimentação de cargas e de receita, após as mudanças na administração, além da inauguração de obras, avanços em compliance e racionalização do custeio da companhia.
A nota ainda afirma que a gestão interrompeu uma série histórica de déficits ocorridos até 2018 e que a reconquista da credibilidade da Codesa teve seu ponto máximo no resultado da sua venda.
Para ocupar o lugar de Bruno Fardin, que até então estava na Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento, o Ministério indicou Raquel de Moura Barbosa Guimarães, que teve atuação destacada no desenvolvimento de novos negócios e nos estudos de benchmarking para a modelagem da concessão do Porto de Vitória.
A confirmação da nomeação dos novos diretores indicados compete ao Conselho de Administração da Codesa.
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