Quatro plataformas de produção de petróleo devem deixar de operar no Espírito Santo até 2022. O desmonte começa já no ano que vem, quando três unidades fixas instaladas no Campo de Cação, no Litoral Norte do Estado, começarão a ser desativadas. Os 13 poços conectados às estruturas já foram abandonados.
Já em 2022, segundo o Plano de Negócios e Gestão da Petrobras (PGN) 2020-2024, apresentado nesta quarta-feira (04), será a vez da FPSO Capixaba ser desmontada. Ela está instalada nos campos de Cachalote e Baleia Branca na região conhecida como Parque das Baleias, Litoral Sul do Estado.
O navio-plataforma, que já operou anteriormente no campo de Golfinho, na Bacia do Espírito Santo, é arrendado pela Petrobras junto a uma empresa privada e esse contrato estaria perto do fim.
Os 18 descomissionamentos, como são chamados os processos de desativação de plataformas, deverão custar à estatal US$ 6 bilhões, o equivalente a cerca de R$ 25 bilhões, até 2024.
A empresa já havia anunciado que o desmonte das três plataformas de Cação demandaria cerca de US$ 30 milhões em investimentos. No entanto, no novo PNG da Petrobrás não está especificado quanto o descomissionamento da FPSO Capixaba deve custar.
Para 2022, essa é a única operação do tipo prevista pela empresa. Segundo a Estatal, os descomissionamentos neste ano custarão US$ 1,1 bilhão.
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