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Casagrande atualiza: são 6 novos casos no ES
Fim da transmissão
Às 18h20, o governador Renato Casagrande encerrou a coletiva de imprensa por videoconferência. Novo pronunciamento deve ser feito neste sábado (28).
5 novos casos confirmados
"Foram identificados cinco novos casos no Estado: três na Grande Vitória e dois no interior. Ainda não temos o município. Agora são 53 casos no Estado do Espírito Santo. Hoje, mais 162 pessoas foram testadas".
Ano letivo
"Nós ainda estamos trabalhando propostas de atividades não-presenciais, mas não temos ainda uma clareza do que vai acontecer. Não posso responder com muitos dados sobre esse assunto".
Manifestação prevista
"As pessoas que estão se manifestando, não recomendo que se manifestem porque isso pode causar algum risco a elas. Peço cautela para todo mundo, não recomendo, não está certo. Nossa recomendação técnica é o isolamento social".
35 mil litros de álcool
"Ganhamos 35 mil litros de álcool, foram doados e chegaram hoje. Ganhamos mais 50 mil de uma indústria do Estado do Espírito Santo, vai chegar em abril. Estamos abastecidos por algum tempo. Estamos com esse assunto resolvido. Trabalhamos para que outras ações sejam resolvidas com relação a Equipamento de Proteção Individual (EPI)".
"Vida não voltará ao normal por um bom tempo"
"As pessoas, por um bom tempo, não voltarão a normalidade — mesmo que as atividades econômicas estejam normais, mesmo que comércios estejam abertos. Vendedor terá que tomar cuidado, cliente também. Todos os procedimentos de afastamento, higiene, não-aglomeração. Nossa vida não voltará ao que era por um bom tempo se a gente quiser, de fato, controlar esse vírus".
Punição para quem desrespeitar decreto?
"Há previsão de multa, de cassação para quem desrespeitar no comércio. Hoje fiz uma reunião com 78 prefeitos. Teve prefeito que fechou comércio por 60 dias e agora quer liberar... Então tem um decreto estadual. Meu pedido aos prefeitos é que dialoguem com comerciantes. Pessoas podem vender de portas fechadas, usar delivery, usar telefone. Se relaxarmos agora, podemos entregar o jogo no último minuto. Pode vim uma segunda onda contra a economia — esta, nós não controlamos. Os trabalhadores e empresários vão querer fechar para salvar suas vidas. Por isso peço responsabilidade em relação a esse assunto. Estou vendo muito candidato ou pré-candidato organizando carretada... É preciso que a gente tire a disputa eleitoral disso para cuidar das pessoas".
Barreira sanitária nas BRs
"O resultado é muito bom. Algumas pessoas com temperatura acima do normal foram encaminhadas para unidade de saúde... Então é um trabalho que dá segurança para quem sai e chega do Espírito Santo. Estamos levando o assunto a sério".
Sem mudanças por enquanto
"Antes do fim do decreto, não haverá mudanças. Precisamos de esforço maior na reta final, não entregar o jogo ao adversário. Esse sacrifício pode buscar o controle do contágio no Espírito Santo".
Possibilidade de estender ou flexibilizar decreto
"Não dá para dizer o que vai ser flexibilizado ainda. Com certeza eventos não serão flexibilizados. Certamente, escolas também não. Outras atividades, teremos que analisar a partir de quarta-feira da semana que vem. É lógico que, repito, o número de pessoas na rua pode atrapalhar isso. Pode aumentar o contágio. Por isso não podemos anunciar decisão hoje. Mas o meu desejo é que a gente flexibilize atividades econômicas".
Hospitais de campanha
"Cogitamos fazer hospitais de campanha, sim. Mas, ao mesmo tempo, temos hospitais privados ociosos no Estado. É melhor ocupar estes hospitais a fazermos hospitais provisórios, de campanha. Temos as duas opções, e elas estão no 'nosso cardápio'. Então estamos planejando para execução rápida se for preciso".
15 mil testes
"Estamos ganhando 15 mil testes, também de um parceiro que quer ajudar. Não vamos deixar de fazer testes rápidos. Mas, dos 50 mil testes, são os 'medalha de ouro' que identificam naquele momento se a pessoa está ou não com coronavírus".
Medidas sobre crédito
"Já decidimos algumas coisas relacionadas a crédito, e a desburocratização, prorrogação de licenças. Precisamos fechar alguns valores e anunciaremos amanhã".
Isolamento vertical?
Questionado sobre o pronunciamento do presidente da República Jair Bolsonaro, Casagrande rebateu. "Considero que ele trata todos os assuntos importantes do Brasil como uma luta política, ele não sabe buscar um consenso, relação harmoniosa. Não tem ninguém que não tem interesse em reativar a economia. Ele sempre coloca esse dilema no confronto. Ele coloca como adversários. Desta vez o nível de risco é máximo, são as vidas das pessoas que estão em perigo. Não é mais uma luta política, ele agora está falando para aquele grupo de apoiadores incondicionais dele. Lideranças do mundo, que pensavam como ele, voltaram. Inclusive Donald Trump. Isolamento vertical poderá ser usado por nós quando controlarmos o contágio. Neste momento, o isolamento é fundamental para controlar a disseminação do vírus. Quanto mais gente circular, mais contágio. Por isso, queremos sempre trabalhar com mais responsabilidade para proteger a vida das pessoas. Em um ambiente de guerra como estamos vivendo, isso tem custo. Quem lidera, tem que ser responsável".
Compra de 50 mil testes
"Nós estamos ampliando o potencial do Lacen. Vai chegar a 400 testes por dia e pretendemos ampliar ainda mais. O teste que fazemos é o mais seguro, é 'medalha de ouro'. Identifica depois de alguns dias que a pessoa foi contaminada pelo vírus. Estamos em procedimento de compra de 50 mil testes. Hoje buscamos em São Paulo 650 kits. Arrumamos um jeito de trazer, chega hoje e vamos trabalhar sábado e domingo para dar conta do número de pessoas que têm sintomas de coronavírus".
Pedido de colaboração
"Eu não vou pagar para ver. Sei que estamos tomando medidas que não são simpáticas. Definimos um prazo, que termina no final da semana que vem. Meu pedido é de colaboração das pessoas, eu sei que é muito ruim estar com o comércio fechado, ter a possibilidade de perder emprego. Temos conversado com empresários com frequência. Sei que é decisão que afeta a vida das pessoas, mas eu não posso ficar olhando o mundo, recebendo orientações de cientistas, da OMS, da Secretaria de Saúde e fingir que não estou vendo nada. Isso seria irresponsabilidade. Estamos cuidando da vida das pessoas e da economia".
"Qualquer erro pode ser fatal"
"Nós temos decretos que precisam ser seguidos. O primeiro ministro italiano, pouco mais de um mês atrás, fez o que Bolsonaro fez essa semana. Um mês depois, o ministro italiano ele teve que receber uma segunda 'onda' contra economia, e aí ele teve que fechar tudo. Qualquer erro, agora, pode ser fatal para a economia. Mas antes disso, pode ser fatal para as pessoas. Estamos trabalhando com a vida".
Exército e Bombeiros
"Exército e Bombeiros vão continuar com ações. Temos uma norma, regra, as pessoas têm que respeitar. Se não respeitarem, vão sofrer consequências. As famílias têm condições de compreender gravidade do assunto que estamos vivendo no mundo todo. É preciso que as pessoas se conscientizem".
Flexibilização do decreto
"Estamos trabalhando com planejamento. Esperamos, no final desse tempo, no sábado que vem, uma nova avaliação. Na terça ou quarta feira da semana que vem, minha equipe técnica da saúde vai ver o que podemos fazer. Lógico que, até lá, mais exames estarão sendo feitos. Números estão se comportando dentro de uma expectativa razoável para boa. Se a gente relaxar, isso desorganiza. Neste período, as pessoas se acostumam com um comportamento novo, sabem que não podem se aglomerar. Pessoas de risco sabem que precisam ficar em casa. Ao final do nosso decreto, pode ser que a gente flexibilize o nosso decreto sim. Mas eu só posso falar mais detalhes sobre isso na semana que vem".
Cesta básica para artesãos
"A Aderes vai distribuir cestas básicas para artesãos, artesãs e pessoas da economia solidária. As outras atividades serão executadas pelo município".
Fundo Cidades
"Vamos autorizar o Fundo Cidades. um recurso para investimento. Nessa hora vamos precisar muito de apoio para assistência social e saúde, até 30%, se o município desejar, poderá usar para assistência social ou de saúde R$ 22 milhões aproximadamente".
Benefício eventual
"Também em abril, dentro do fundo, o município pode comprar cesta básica, kit higiene para moradores de rua e também aluguel social. Além dos R$ 16, 8 milhões, será liberada mais uma parcela de R$ 3,1 milhões".
Medidas em abril
"Passamos para os municípios em torno de R$ 45 milhões por ano, em três parcelas. Uma delas foi antecipada devido ao problema das chuvas. Estamos antecipando outra parcela agora no início de abril de R$ 16,8 mil, para ajudar no atendimento às pessoas mais necessidades. Quem está no CadÚnico, Bolsa Família, ou outro critério que a prefeitura adotar".
Barreira sanitária
'Começamos a barreira no Aeroporto de Vitória hoje, na parte da tarde. Nos próximos dias também em Baixo Guandu, BR 259, divisa com Minas Gerais. Hoje anunciamos algumas medidas de proteção social".
Pronunciamento do presidente
"As pessoas não podem relaxar. Isso foi perceptível diante o pronunciamento do presidente da república. Pudemos perceber um movimento maior nas ruas a partir do pronunciamento. A palavra tem força, levou pessoas que estavam em isolamento para as ruas. Com isso, aumentou o número de pessoas, infelizmente. Estamos tendo carreatas, isso pode atrapalhar o trabalho que estamos fazendo".
Contenção do avanço do vírus
"Os bons resultados não podem dar conforto às pessoas e passarem a não respeitar esse ambiente, esse período de isolamento social maior. Estamos contendo o avanço do vírus, trabalho de educação - mudando a cultura do toque. As manifestações de solidariedade e carinho têm sido a distância. É uma cultura de intensa mobilização e isolamento social impregnando a cabeça das pessoas".
Sem mortes no ES
"Ainda não tivemos nenhuma vítima fatal e espero que a gente não tenha. Nosso laboratório passa a fazer muito mais exames. Na data de hoje, vamos terminar o dia com 250 exames. A cada dia esse número cresce para dar tranquilidade para quem está com os sintomas e quer saber de fato como está".
15 dias
"Também quero aproveitar para dizer que tem 15 dias que assinei decreto de situação de emergência na saúde devido ao coronavírus. Montamos a sala de situação e começamos a trabalhar fazendo orientação de que as pessoas precisavam começar a participar efetivamente de um isolamento — de se isolarem, se afastarem. Hoje tem 15 dias. Eu posso dizer que o trabalho tem alcançado resultados".
Agradecimento a Ales
"Assembleia Legislativa (Ales) hoje se reuniu de forma inovadora, debateu durante uma longa sessão de quatro horas. Queríamos um decreto de calamidade, a Ales aprovou. Esse projeto nos dá mais agilidade para enfrentar esse momento de pandemia. Obrigado ao presidente Erick e aos parlamentares".
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