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Fim da transmissão
"Obrigado. Continuamos, inteiramente, à disposição. Obrigado e um abraço para todos", finalizou Renato Casagrande.
Redução no isolamento social
"Tenho todos os instrumentos para fazer isso, e em termos de fiscalização estamos fazendo. Eu sei que a única medida que a gente tem hoje para barrar é o isolamento. Estou sempre destacando que, quando a gente fala em isolamento, as pessoas falam que não está grave, mas temos 16 mortes. E não está grave se comparado a outros países e Estados. Mas não está grave porque tomamos as medidas. As pessoas precisam compreender que há um trabalho individual. Responsabilidade extrema de cada um de nós para administrar o contágio desse vírus. Será que vai ter que morrer alguém da família para se sensibilizar? Morrer um vizinho para se sensibilizar? A morte assusta, o medo pode ser o único alerta que a pessoa tem. Seria o ideal não perder ninguém. Não estamos tão graves pelas medidas que tomamos, e não porque a doença não é grave. Precisamos contar, ainda, com o apoio das pessoas".
Tenda no Hospital e Maternidade Sílvio Avidos
"É de ampliação, anexa ao hospital. Estamos transferindo a pediatria para o Hospital São José. Devo ir lá essa semana para acompanhar esse trabalho. Mas é isso mesmo. Lá tem uma estrutura provisória para dar mais capacidade para tratamento de coronavírus".
Quarentena rigorosa
"Estamos com dificuldade porque linhas de crédito que o Governo Federal anunciou não foram regulamentadas ainda. Hoje fiz contato com Banco Central, não consegui falar com o presidente ainda, mas ele deve me retornar. A quarentena pode ser executada de duas maneiras: podemos ir medindo para ver se dá para fazer revesamento de atividades econômicas. Estamos em uma semana de debates com o comércio, trabalhadores, MP, para ver se tem algum mecanismo que permita voltar algumas atividades fechadas praticamente por um mês. Se tiver jeito de achar um caminho mantendo a menor interação e a proteção das pessoas, vamos trabalhando nisso. A gente constrói esse caminho".
Situação fiscal do ES e arrecadação
"Estamos com todas as nossas contas em dia. Recuperamos a nota A. Em relação às questões fiscais, como eu disse, o mês de março sofreu menos o impacto da crise. Teremos noção em abril. Preciso deixar correr até o dia 20 para ter uma noção, na metade do mês, no impacto na receita. Mas já tem impacto, pela redução da produção de petróleo no Espírito Santo".
50 mil testes
"O fornecedor chinês tem o compromisso de, em sete dias, mandar para nós esses testes. Parece que tiveram, de fato, decisões e testes foram para outro lugar. Estamos recebendo 15 mil testes de uma empresa local, que deve chegar essa semana, e estamos tentando comprar 30 mil testes de uma empresa do Paraná".
Fiscalização e medidas mais duras
"Nós estamos fazendo. A Polícia Militar está à disposição dos municípios. Eu preciso muito que as pessoas compreendam a realidade. Não podemos ficar com a PM em cada estabelecimento, feira, indústria. Precisamos que as pessoas compreendam o momento que estamos vivendo. Pode chegar a hora de tomar decisões mais duras. Neste momento, nossa polícia apoia os municípios, trabalha com a guarda municipal, vigilância sanitária do município... Estamos a disposição para colaborar nesse trabalho".
Perda de receita
"Está tendo esse debate agora no Congresso Nacional. O governo estima 30% na perda de ICMS. Mês de março, que terminou, teve reflexo de fevereiro... Que, teoricamente, foram dias normais. Mês de abril já tem reflexo do coronavírus. No CMS, no IPVA, em todos os tributos do Estado e do município. Saberemos no final do mês de abril o impacto da pandemia no Estado. Temos, aqui, uma situação tão grave quanto, que é a participação especial dos royalties de petróleo. O mundo teve redução no preço do petróleo, ontem foi feito um acordo que não repercutiu tanto no preço. A gente tende a perder R$ 1,2 ou R$ 1,3 bilhão com isso. Vamos deixar correr um pouco mais o mês de abril para saber o impacto na realidade".
Colheita de café
"A Secretaria da Agricultura, Incaper e Idaf produziram uma cartilha orientando o produtor. É uma época que vem pessoas para para trabalhar no Estado, gente da Bahia, de Minas Gerais. Tem uma orientação para ter instalações sanitárias, EPI, higienização. E também a presença dos nossos técnicos, orientando. Que façam barreira sanitária, medição de temperatura...".
Flexibilização do comércio
"Já foi feita reunião hoje e outra será na quarta-feira. Estamos querendo ouvir do setor. É uma ação que precisa de corresponsabilidade. Só temos uma forma de diminuir a velocidade do contágio: distanciamento social, isolamento dos grupos de risco e não aglomeração. Qual é a proposta que o comércio tem para nós? Para que a gente atenda a essas formas de barrar a velocidade do contágio e, ao mesmo tempo, reativar a economia. Tem alguma proposta? Começamos a conversar hoje. A Defesa Civil está fazendo mapeamento de risco do Espírito Santo. Pode incluir horários diferenciados de abertura de comércio... Ônibus não podem estar super lotados. Vamos discutir durante a semana. Temos que ouvir setor empresarial, os trabalhadores, o MP, para que juntos, a gente atenda minimamente alguma atividade econômica. Conversas começaram hoje e vão prosseguir até sábado. Amanhã teremos reunião com supermercadistas. Alguns tomam providências, e outros não. Os donos de estabelecimentos também têm que entrar firme nisso".
Boletim unificado
"A partir desta semana, estamos conversando com os hospitais privados para ter um boletim com as pessoas internadas. Isso ajuda a preparar a modelagem do número de leitos'.
Aumento de casos
"Estamos abastecendo uma modelagem matemática até o próximo sábado. Teremos mais de mil casos confirmados. Se fizéssemos, hoje, dois, três mil testes, chegaríamos a mil hoje. Esse número de pessoas com coronavírus no Estado é muito superior. Por isso que o número de confirmados é um dado ruim. A gente testa, na verdade, quem tem sintomas, febre, quem tem falta de ar. O que tem chegado, estamos testando. Mas o número de pessoas com vírus no Estado é muito maior do que esse. O dado que melhor representa a gravidade da situação é o número de pessoas internadas em leitos de enfermaria e UTI. Porque quando a pessoa precisa de hospital, o sistema capta. Quando não chega a um hospital, pode estar sem ser identificada. O melhor dado é o da pessoa internada. Quando a gente tiver mais testes, será o número de pessoas identificadas".
Redução de salários
"Nós vamos vendo o que é necessário fazer a todo momento. O salário dos executivos é médio. A medida não pode ser só política, precisa dar um efeito prático. Se for preciso, vamos reduzir salários. Estamos observando. O mês de março impactou a atividade econômica. Cada chefe de poder opina, mas todos terão que dar a sua dose de contribuição, tanto quem está contribuindo de forma compulsória, porque está com comércio fechado, quem perdeu o emprego, a administração pública também terá que dará a sua contribuição, e acredito que os demais poderes também darão contribuição".
Classificação por bairros
"Estou pedindo às pessoas que façam distanciamento social, isolamento dos grupos de risco e não aglomeração. Muitos compreenderam, e muitos não. Vemos ainda supermercados e feiras livres cheios, lotados, ruas com muita gente, restaurante com muita gente... Ainda vemos isso e a aglomeração é o ambiente onde o vírus se propaga com velocidade maior. Nós, mais do que ninguém, queremos o comércio aberto. Hoje fizemos reunião com entidades, vamos conversar com trabalhadores, Ministério Público do Estado, do Trabalho, Federal... Para ver se tem algum protocolo para retomar alguma atividade econômica, mantendo distanciamento e isolamento social. Se conseguirmos protocolo que possa ser implementado com disciplina, mais do que ninguém queremos voltar a atividade".
Carga de testes desviada
"Nós compramos 50 mil testes que vinham da China, estavam sendo embarcados e chegariam no domingo (12). A carga foi desviada. Tivemos que fazer um novo pedido para o fornecedor. Ele disse que mandaria, foi uma força maior que não conseguimos entender. Mas veja bem como está a disputa por testes, respiradores... Isso é uma preocupação maior nossa hoje".
1 respirador para cada 2,7 mil habitantes no ES
"Um leito de UTI tem que ter respirador. Independente de ser leito de virose ou não. Não é suficiente ainda, tanto é que estamos abrindo até julho mais de 400 leitos. Temos respiradores para parte deles. Esse cálculo o governo está fazendo, do que tem, e dando manutenção numa parceria com Ufes, Senai, Ifes... Estamos fazendo manutenção em aparelhos que estão parados tanto em hospitais nossos quanto em hospitais privados. Precisamos dos respiradores. Temos 1 milhão de capixabas com plano de saúde. Para salvar vidas, não depende mais se o hospital é privado, filantrópico ou se é público. Estamos buscando onde tem, não está fácil encontrar. Espero que hospitais privados também estejam comprando respiradores. Nossa realidade é ainda melhor do que muitos Estados. Vocês estão vendo que, só na primeira semana de abril, o número de pessoas internadas no Jayme é a mesma quantidade de todo o mês de março. A demanda para hospital é exponencial, até maior do que o crescimento do contágio. Mostra, efetivamente, que temos que conseguir mais respiradores. Espero que o Ministério da Saúde possa nos passar alguns. Estamos tentando consolidar as compras".
Casa de idosos
"O governo já esteve na casa de idosos, três pessoas não têm plano de saúde. Temos um infectologista dando atenção e assistência. A gestão é da casa com os hospitais onde o plano de saúde tem convênio. Estamos atentos ao que está acontecendo na casa de idosos. Acho bom que o Ministério Público possa acompanhar. Grande parte dos idosos têm plano de saúde e estão em gestão, na casa, com os planos. Governo do Estado está acompanhando".
2 novas mortes
"Uma pessoa da casa de idosos e mais uma pessoa de Vila Velha, que estava internada no Jayme. Duas pessoas no dia de hoje perderam a vida devido ao coronavírus".
33 novos casos
"Hoje são 33 novos casos no Espírito Santo. Foram testes confirmados. Têm outros confirmados mas serão publicados amanhã. No boletim de hoje, o número é esse. O que é importante dizer é que no início dos testes, a cada 11, um deu positivo. Agora a cada 3, 4, dá um positivo. Tem outros 7 que vão sair no boletim de amanhã".
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