Após o governo gastar R$ 6 milhões* com a reforma da Escola Estadual de Ensino Médio Aristóbulo Barbosa Leão que teve início em 2012 parte da instituição de ensino, localizada em Laranjeiras, na Serra, começou a ser demolida. É que após uma vistoria identificou rachaduras e comprometimento da estrutura. Uma nova unidade será construída no local.
[ * O valor foi apurado em reportagem de A Gazeta em março deste ano ]
As obras nunca finalizaram porque a empresa que era responsável por executar o projeto entrou em falência e a reforma teve que ser interrompida. Questionada se pretende processar a executora pelas falhas encontradas na estrutura, a secretaria de Educação não respondeu à demanda.
Em entrevista ao Gazeta Online, o secretário de Estado de Educação, Haroldo Rocha, alegou que a escolha em demolir o prédio principal da unidade de ensino foi devido ao custo financeiro menor.
"A empresa teve problemas e entregou a obra. Nossos engenheiros identificaram problemas estruturais no prédio principal. Nós contratamos uma empresa do Rio de Janeiro, especialista em estruturas, eles fizeram uma avaliação e nos deu um laudo dando opções. Uma opção era fazer uma revisão de estrutura mais simples, com um custo menor, que era demolir, ou realizar o aproveitamento da estrutura, que custaria bem mais caro", disse o secretário.
No total, foram gastos R$ 290 mil para derrubar a estrutura. Apesar da demolição, outros espaços no local serão reaproveitados, como a quadra poliesportiva, cozinha, refeitório e o auditório.
ENTREGA DAS OBRAS
Questionado sobre a data de entrega da instituição, Haroldo informou que a expectativa é de que a obra tenha início no final deste ano, mas ainda não há um prazo de entrega.
A empresa ArcelorMittal Tubarão vai custear os projetos de arquitetura e engenharia da unidade escolar, onde serão investidos cerca de R$ 378 mil, devido uma parceria com o governo do Estado. Após a conclusão do projeto, será aberta uma licitação para definir a empresa que será responsável pela obra.
"O projeto foi doado para a Sedu pela ArcelorMittal porque eles colaboram com o governo em vários projetos em modo geral. E também pela demanda, porque eles irão contratar um arquiteto que faça o projeto todo voltado ao meio ambiente", finalizou o secretário.
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