Em um ano em que o Espírito Santo e o mundo sofrem com as consequências da covid-19, o Estado também é obrigado a voltar as atenções para outras doenças já bastante conhecidas.
Nos três primeiros meses de 2020, o Espírito Santo já registrou seis mortes por dengue e um crescimento de mais de 1500% no número de casos de chikungunya, ambas doenças provocadas pelo mesmo vetor, o mosquito Aedes Aegypt.
Já são 6.632 notificações de chikungunya e um óbito pela doença contra 412 casos registrados no mesmo período de 2019. Já a quantidade de casos suspeitos de dengue saltou de 17 mil para 23 mil na comparação com o mesmo período do ano passado - um aumento de 30%.
Os registros de zika, outra doença transmitida pelo Aedes Aegypt, também chamam a atenção: já são 442 casos suspeitos de infecção pela doença no Espírito Santo.
O chefe do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Roberto Laperriere Junior, alerta que a população precisa se manter vigilante no combate ao mosquito durante a pandemia de coronavírus.
"A gente pede que as pessoas façam o check-list semanal nas residências e eliminem qualquer possibilidade de criadouro do mosquito. Nossa preocupação é grande com relação ao serviço de saúde, de pessoas com dengue, zika e chikungunya se agravarem e precisarem do serviço de saúde nesse momento de pandemia de coronavírus", afirmou.
O mosquito Aedes Aegypt deixa seus ovos em latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas dágua descobertas, pratos sob vasos de plantas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água. Por isso, o cuidado com o combate ao mosquito é fundamental.
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