Como de costume, o aposentado Maurílio Guimarães, 72 anos, esperava pelo filho em casa para almoçar junto com a família. "Mas ele não chegou", lamenta chorando o aposentado, em entrevista para A Gazeta. Maurílio é pai do professor de História Mauro Celso Azevedo Guimarães, morto após ser atingido por uma bobina de aço que despencou de uma carreta em São Torquato.
Abalado, Maurílio descreve o filho como carinhoso, amigo, responsável e trabalhador. "Era mais que filho, era um irmão", complementa. Agora o aposentado afirma que espera justiça pela morte do filho. "Estamos deixando as coisas acontecerem e posteriormente a gente vai ver a fundo de quem é a culpa. Até quando isso vai acontecer? Hoje foi com ele, amanhã pode ser com outro", desabafa o aposentado.
Como está a família?
A família está muito abalada. Era um filho bom, querido. Saiu para trabalhar e, ao voltar, aconteceu isso.
Como foi seu último contato com ele?
Ele tomou café com a gente como sempre fazia. E saiu para trabalhar.
Ele sempre procurava estar perto da família?
Sempre. Era da casa para o trabalho. Trabalhava muito e sempre fazia as refeições com a família nos intervalos.
Pelo horário do acidente, o senhor estava esperando ele para almoçar então?
Esperava ele pra almoçar, mas ele não chegou.
Como ele era como filho?
Mais que um filho, um irmão. Era uma pessoa maravilhosa.
Como o senhor reagiu quando soube da morte?
Sem palavras para a família.
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