Algo que está chamando muito a atenção de quem acompanha o avanço da pandemia do novo coronavírus pelo mundo é o enterro das pessoas mortas pela doença ou por suspeita dela. Nessas situações, em que não é permitido o velório, os profissionais que realizam o sepultamento sempre estão vestidos com roupas especiais de proteção, além do caixão estar lacrado.
Diante disso, muitas dúvidas surgem sobre a real necessidade e os perigos que o corpo contaminado oferece mesmo após a morte. Em entrevista ao Bom Dia Espirito Santo, da TV Gazeta, o médico infectologista e professor da Ufes, Crispim Cerutti, explica que toda a proteção se faz necessária, pois existe um grande risco de contaminação pelas superfícies de contato com o corpo.
O especialista explica ainda o cuidado que precisa ser tomado mesmo após a morte da pessoa contaminada pelo coronavírus.
Porque houve toda uma manipulação do corpo nessa hora, da colocação no caixão, e isso tem a possibilidade de disseminar o vírus nessas superfícies. Esse cuidado de manter as pessoas longes do indivíduo doente até no momento crítico, é em função exatamente de protegê-las da exposição a maior carga do vírus, completou.
Com informações da TV Gazeta
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