Roberto Muller
Roberto Muller
1941
2024

Morre Roberto Muller, ex-diretor de Jornalismo de A Gazeta

Roberto deixa a esposa Tânia Muller, também jornalista. A cerimônia de despedida acontece nesta quarta-feira (5), no bairro do Morumbi, na capital paulista.

Vitória
Publicado em 05/06/2024 às 10h15

Roberto Muller Filho, ex-diretor de Jornalismo de A Gazeta, morreu na noite de terça-feira (4), em São Paulo, aos 82 anos, no Hospital Albert Einstein, onde estava internado. A causa da morte ainda não foi informada.

Roberto deixa a esposa Tânia Muller, também jornalista. A cerimônia de despedida acontece nesta quarta-feira (5), no bairro do Morumbi, na capital paulista.

Na Rede Gazeta, Roberto chegou em abril de 1998, sendo importante membro da redação na época da inauguração do Parque Gráfico da empresa, onde ficou até fevereiro de 2000. Antes da Rede, o jornalista também passou pela Gazeta Mercantil, pela TV Globo, atuou como conselheiro da TV Cultura e como editor de Economia da Folha de S. Paulo, além de ser o responsável por apresentar o programa “Crítica e Autocrítica”, na TV Bandeirantes.

Colegas lamentam a partida

Inauguração do Parque Gráfico de A Gazeta; Roberto ao centro da foto
Inauguração do Parque Gráfico de A Gazeta; Roberto ao centro da foto. Crédito: Gildo Loyola

Café Lindenberg, presidente da Rede Gazeta, aponta Roberto como peça crucial na qualificação de A Gazeta no cenário da cobertura econômica.

“Era um homem culto, cordial e muito inteligente. Para A Gazeta, ele trouxe diversas melhorias na apuração e em nossos textos. Por ter uma bagagem e por ser muito bem relacionado na imprensa nacional, o convidamos para assumir a posição na direção da redação. Foi uma jornada curta, mas muito proveitosa", frisa Café.

Vilmara Fernandes, colunista de A Gazeta, também lamentou a partida do antigo colega. “Roberto foi um grande jornalista. Um verdadeiro orientador, que me ajudou muito no começo da minha carreira. Quando comecei, era uma época em que A Gazeta fazia muitas matérias investigativas e de denúncia, e ele acompanhava de perto o nosso trabalho, sempre auxiliando bastante. É uma grande perda para o Jornalismo”, disse Vilmara.

Para Leonel Ximenes, também colunista, Roberto era um homem culto e de formação clássica, sempre com sensatez diante das decisões perante à redação.

“Roberto enfrentou uma época difícil e de transição editorial do jornal. Não conhecia muito a realidade do Espírito Santo, mas se esforçou para isso. Tenho boas lembranças dele nos meus primeiros anos em A Gazeta”, lembra Leonel.

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