O título e o texto desta matéria foram alterados porque, inicialmente, a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) havia informado que o comerciante continuava preso neste domingo (5). Nesta segunda-feira (6), após ser novamente demandada pela reportagem de A Gazeta, a Sejus corrigiu a informação e informou que ele foi liberado no sábado (4), mediante decisão judicial.
O comerciante Bruno Vitalino, de 42 anos, detido na última sexta-feira (3) por discordar em cumprir a ordem de fechar o comércio, foi liberado do Centro de Triagem de Viana (CTV), segundo a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus). Ele foi preso por guardas municipais dentro do próprio estabelecimento, no bairro Coqueiral de Itaparica, durante uma operação de fiscalização a bares em Vila Velha.
O fechamento de todos os bares e demais lojas foi determinado em decreto pelo governador Renato Casagrande como medida de combate à pandemia do coronavírus. Somente serviços essenciais podem permanecer funcionando.
O bar, localizado na Avenida Saturnino Rangel Mauro, no bairro Coqueiral de Itaparica, em Vila Velha, estava com clientes nas mesas e funcionando normalmente. A guarda municipal, acompanhada de fiscais da prefeitura, passou no estabelecimento e pediu para que o dono fechasse o local. Porém, Bruno não teria aceitado a ordem e desacatou a equipe, afirmou o secretário Municipal de Defesa Social, Coronel Emmerich.
"Houve desobediência e desacato. Passamos por todos os bares e todos estão respeitando de forma consciente e tranquila. Ele não quis respeitar e, além disso, desacatou os guardas municipais", explicou o coronel, na ocasião.
O comerciante foi levado para a Delegacia Regional de Vila Velha na última sexta-feira (3), onde prestou depoimento. De acordo com a Polícia Civil, ele foi autuado em flagrante por desacato, resistência e por infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa. Ele foi encaminhado para o Centro de Triagem de Viana (CTV) e liberado no sábado (04).
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta