Coletiva de imprensa encerrada
Chegou ao fim a coletiva de imprensa concedida pelas polícias Militar, Civil e Rodoviária Federal, além do Corpo de Bombeiros, que tratou da apuração dos ataques da última sexta (25). Continue acompanhando em A Gazeta as principais informações e detalhes sobre o crime que terminou em quatro mortes.
Adolescente abandonou escola em julho com permissão dos pais, diz delegado
O adolescente de 16 anos, visto nas imagens entrando em uma escola com roupa camuflada e atirando contra professores e alunos, não frequentava a escola. Segundo o delegado André Jaretta, ele morava com os pais e abandonou a escola em julho deste ano, quando parou ainda no 1º ano do ensino médio. Segundo o secretário Marcio Celante, ele parou de estudar com a permissão dos pais.
Pais de adolescente serão ouvidos novamente pela polícia nesta segunda (28)
"Na ocasião, ainda na sexta (25), os pais foram perguntados sobre o crime. Agendamos para que as oitivas com os dois aconteçam nesta segunda-feira (28)", detalha André Jaretta. De acordo com o coronel Sergio, da PM, o pai do adolescente, que é um tenente da corporação, foi afastado da atividade operacional, mas continua trabalhando no setor administrativo.
Adolescente era simpatizante de ideias nazistas, diz delegado de Aracruz
"Em uma análise preliminar, já constatamos que era um simpatizante de ideias nazistas. Mas não está confirmado se ele participou de algum grupo ligado ao tema. Perguntamos, buscamos aprofundar, mas o depoimento dele não é a única forma de investigação", afirma o titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Aracruz, delegado André Jaretta.
Adolescente afirmou à polícia que não tinha alvo definido em Aracruz
"Na versão apresentada, ele escolheu os alvos aleatoriamente. Mas vamos aprofundar e tentar esclarecer. Ele estudou na escola estadual e sabia onde era sala dos professores. Na escola particular, ele disse que conhecia porque já havia ido ao local para votar", afirma o delegado Jaretta.
Adolescente voltou para casa, almoçou e conversou com os pais antes de ser preso em Aracruz
Ainda segundo o delegado Jaretta, que acompanha o caso desde sexta-feira (25), o adolescente atacou as duas escolas e voltou para casa antes mesmo de os pais chegarem. O delegado relatou que o suspeito voltou para casa, almoçou normalmente e chegou a ouvir dos pais sobre um ataque que teria acontecido. "Ele se fez de desentendido quando os pais comentaram", detalha o delegado.
Adolescente aproveitou saída dos pais para ataques em Aracruz
De acordo com o delegado André Jaretta, da Polícia Civil de Aracruz, o adolescente costumava manusear as armas do pai quando estava sozinho em casa. Na sexta (25), ele aproveitou que os pais saíram para fazer compras e foi até as duas escolas da cidade. "Os pais saíram de casa para fazer compras. O adolescente sabia que eles haviam saído. Ele, então, vestiu uma roupa camuflada, pegou alguns objetos, como as armas, e foi até os dois locais", relatou.
Adolescente de Aracruz relatou à polícia ter sofrido Bullying na escola
"O adolescente alegou que nunca tinha praticado qualquer ato infracional antes. Ele disse que teria sofrido Bullying, com alguns apelidos, em 2019. A partir de 2020, ele começou a se preparar e se planejar melhor para praticar essa ação. Mas não chegou a contar para ninguém sobre o que sofria na escola. Ele pensava que poderia aproveitar a ausência dos pais, utilizar as armas e cometer o crime", contou o titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Aracruz, delegado André Jaretta.
Carro serviu para identificar e localizar adolescente após ataques em Aracruz
"Tínhamos veículos suspeitos. Um deles era a Renault Duster usada no crime. A partir disso, fomos identificar que havia um veículo do mesmo modelo e da mesma cor em Coqueiral de Aracruz", detalha o superintendente da PRF, Jean Duque.
Adolescente chegou a negar autoria dos crimes em Aracruz
"Inicialmente, o adolescente negou a autoria dos ataques em escolas. Mas com as fotos e informações que tínhamos, ele acabou confessando. Havia um juiz de direito no local, quando foi feita a apreensão. Posteriormente, a Polícia Civil assumiu e autuou o adolescente", relata o Tenente Farias, da PM de Aracruz.
Tenente da PM classifica ataques em Aracruz: "Cenário de guerra"
"Nos deparamos com uma situação sem precedentes. Era um cenário de guerra. Nem nos maiores pesadelos poderíamos imaginar. Sou pai de um aluno de uma das escolas. Inicialmente, providenciamos socorro e isolamos o local. Assim começamos as buscas pelo atirador, inclusive com o trabalho de policiais que estavam de folga", afirmou o Tenente Farias, da PM de Aracruz.
Secretário do ES reconhece trabalho e cita integração entre polícias
"Quando tivemos a informação do ato criminoso, houve uma mobilização para prioridade do socorro às vítimas. Nosso agradecimento ao Corpo de Bombeiros e Samu. Porque esse era o objetivo inicial. Após essa ação, fomos em busca do adolescente. Sempre com integração muito forte". diz o secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, coronel Marcio Celante.
Acompanhe ao vivo!
A Polícia Civil detalha, na manhã desta segunda (28), o que foi apurado até o momento sobre os ataques em escolas de Aracruz, no Norte do Espírito Santo. Quatro pessoas morreram em decorrência do crime, sendo três professoras e uma estudante de 12 anos, e mais de 10 ficaram feridas. O adolescente de 16 anos, responsável por entrar atirando em duas escolas, foi apreendido em casa horas depois. Acompanhe ao vivo em A Gazeta.
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