Sete suspeitos, entre eles um menor de idade, foram detidos pela Polícia Civil do Espírito Santo durante uma operação que investiga o furto e a revenda de dez notebooks que estavam em um centro distribuidor, localizado na Serra. A mercadoria, avaliada em R$ 110 mil, foi recuperada nesse sábado (14), três dias após ter sido furtada. De acordo com a PCES, a ação foi realizada em bairros de Vitória, Serra e Santa Teresa. Além dos computadores, foram apreendidos R$ 9 mil em dinheiro.
Durante a ação, dez notebooks da marca Mac, avaliados em R$ 110 mil, preço de custo, foram recuperados. A carga foi furtada na quarta-feira (11), segundo a polícia, por um dos suspeitos, um homem de 26 anos que era funcionário da empresa onde estavam os equipamentos.
"Ele foi identificado e conduzido à delegacia, mas, por conta do período eleitoral, não pode ser preso já que não estava no flagrante do furto. Ele foi ouvido, confessou todo o crime e foi liberado para responder, inicialmente, em liberdade provisória. Ao final do inquérito policial, ele será indiciado e a prisão dele será solicitada, disse a delegada Rhaiana Bremenkamp, titular da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Transporte de Cargas.
A ação foi realizada pela equipe da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Transporte de Cargas (DECCTC), com o apoio da Delegacia Especializada em Crimes Contra Estabelecimento Comercial (DCCEC).
A Polícia Civil ainda informou que um segundo suspeito, de 32 anos, foi autuado em flagrante por receptação qualificada e foi encaminhado ao Centro de Triagem de Viana, onde permanece à disposição da Justiça.
Os outros quatro suspeitos com idade superior a 18 anos assinaram um Termo Circunstanciado (TC) por receptação culposa e foram liberados para responder em liberdade.
O adolescente de 17 anos assinou um boletim de ocorrência circunstanciado (Boc) por ato infracional análogo ao crime de receptação qualificado e foi reintegrado à família, segundo a Polícia Civil.
O suspeito, encaminhado ao presídio, foi autuado por receptação qualificada, porque comprou o material furtado para revender. Já os demais que assinaram o TC responderão por receptação culposa, pela desproporção do valor que compraram com o valor que é de mercado, explicou a delegada.
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