O município de Cariacica experimentou o maior aumento no número de candidaturas a prefeito em todo o Espírito Santo em 2020, em relação às eleições de 2016. Os eleitores que tiveram que escolher entre quatro nomes no último pleito terão, neste ano, que optar entre 14, ou seja, o número de candidatos é quase quatro vezes maior.
Alguns fatores explicam o salto expressivo. O fim das coligações para a eleição de vereadores obrigou os partidos a lançarem chapas completas de candidatos ao Legislativo e, assim, aumentou a importância de confirmar um candidato a prefeito para "puxar voto" e dividir palanque com quem quer ser vereador. Além disso, principalmente em Cariacica, a ausência de lideranças tradicionais na disputa fez o pleito ficar mais pulverizado.
O atual prefeito, Juninho (Cidadania), está em seu segundo mandato consecutivo e, por isso, não pode disputar a reeleição. Helder Salomão (PT), deputado federal e ex-prefeito da cidade por dois mandatos, e Marcelo Santos (Podemos), deputado estadual, estavam cotados para concorrer, mas recuaram, deixando espaço para outros candidatos.
Como resultado, de 20 nomes que haviam sido confirmados como pré-candidatos pelos partidos, 14 foram confirmados em convenções partidárias e registrados na Justiça Eleitoral.
Veja, em ordem alfabética, quem são eles, por onde já passaram e seus principais aliados:
Adilson Avelina (PSC) foi líder comunitário, fazendo parte da diretoria da Associação de Moradores do Bairro Operário, e presidente da Associação de Vendedores Autônomos. Marido da vice-governadora do Estado, Jaqueline Moraes (PSB), Avelina disputou três eleições até conseguir, em 2008, ser eleito vereador de Cariacica pelo PP e, durante o mandato, foi presidente da Mesa Diretora. Antes, concorreu pelo PMN. Em 2014 tentou uma vaga na Assembleia Legislativa, teve 9.941 votos e não foi eleito.
Foi durante seu mandato como vereador e presidente da Câmara que algumas mudanças estruturais aconteceram na Casa. Primeiro, em 2011, devido ao aumento da população, Cariacica foi uma das 43 cidades no Estado que poderiam aumentar, naquele ano, o número de vereadores que poderiam ser eleitos em 2013. Na época, o quantitativo passou de 16 para 19 parlamentares.
Além disso, no apagar das luzes de sua gestão, a Câmara votou e aprovou na última semana de dezembro de 2012 a controversa proposta de uma verba de gabinete de R$ 20 mil para quem assumisse o cargo no ano seguinte.
Ao sair da Câmara, ocupou, ainda, cargos na gestão do prefeito Juninho (Cidadania). Foi secretário de Articulação Política, coordenador político no gabinete do gestor e assessor técnico da Secretaria de Finanças da Cidade.
Em 2017 foi assessor do gabinete do prefeito de Viana, Gilson Daniel (Podemos) e, em 2019, também foi assessor do senador Marcos do Val (Podemos).
Aos 51 anos, esta é a terceira vez que disputa a Prefeitura de Cariacica. Na primeira, em 2012, concorreu pelo PSD e, em 2016, pelo PSB. Na ocasião, teve 11.726 votos, não conseguindo chegar ao segundo turno.
Em 2020, Avelina disputa pelo PSC. O nome dele aparece na lista de gestores públicos que tiveram as contas julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado (TCES). O candidato afirmou a A Gazeta, no entanto, que já pediu para que seu nome seja retirado da lista, por ter pago uma multa imputada pelo TCES e pela total ausência de atos de má-fé e de irregularidade grave sobre ele. O Tribunal ainda não decidiu sobre o pedido.
Sem coligar com nenhum partido, a chapa de Avelina é composta pelo comerciante João Campos, também do PSC.
Bia Biancardi (PMB) é empresária, dona de um salão de beleza tradicional de Cariacica, onde mora há 45 anos. Aos 52 anos de idade, Bia vai ser testada nas urnas pela primeira vez.
De acordo com o partido, esta é a primeira chapa formada por duas mulheres trans concorrendo a uma prefeitura no Estado. A sigla não tem alianças e tem como vice de chapa a cabeleireira Josi.
Bia se considera uma mulher conservadora e cristã.
Célia Tavares (PT) é professora, graduada em História e Filosofia pela UFES e mestre em Ciência Política pela UFF. Foi secretária municipal de Educação durante os dois mandatos de Helder Salomão (PT), de 2002 a 2012. Durante o período como secretária, fez parte da direção estadual e nacional da União dos Dirigentes Municipais de Educação e do Fórum Nacional de Educação.
A petista tem como principal apoiador o próprio Helder, que chegou a ser cotado para concorrer novamente à prefeitura, mas recuou. Ao sair da disputa, o parlamentar já havia sugerido o nome de Célia como candidata e tem participado das ações de campanha.
Aos 55 anos, esta é a terceira eleição que Célia disputa. Em 2014, concorreu como vice na chapa do candidato a governador pelo PT, Roberto Carlos, mas a dupla perdeu a disputa. Em 2018, tentou uma vaga no Senado, teve 164.845 votos e não foi eleita.
Desde o início da sua vida política, a candidata está no PT. Durante as negociações na pré-campanha, o partido chegou a conversar com outras siglas que se posicionam à esquerda no espectro político, mas acabou confirmando a coligação apenas com o Solidariedade, que indicou o professor Wanderlei Thomas como vice.
Celso Andreon (PSD) é professor, formado em filosofia, ciências políticas e pós-graduando em gestão pública. Foi seminarista da Arquidiocese de Vitória.
Aos 47 anos, está em seu segundo mandato consecutivo como vereador de Cariacica, nos dois foi eleito pelo PT. Em 2016, foi reeleito com 2.186 votos.
Em 2014 e 2018, disputou uma vaga na Assembleia Legislativa, mas não teve sucesso. No último pleito, concorreu pelo PRTB e teve 6.706 votos. Em outubro do ano passado, filiou-se ao PSD, partido pelo qual disputa as eleições de 2020.
Natural de Castelo, o candidato mora em Cariacica há 47 anos. Celso disputa o comando da cidade com o próprio irmão, Saulo Andreon, que é o candidato do PSB no pleito.
Durante as articulações de pré-campanha, o PSD esteve próximo do bloco formado por PSC, DC, PL e PP. Com o fim das convenções, no entanto, confirmou chapa puro-sangue com Celso Andreon para prefeito e o comerciante Sergio Colodetti para vice, sem coligar com ninguém.
É médico, ginecologista e obstetra. Foi vereador de Cariacica por três mandatos: 1988 e 1992 pelo PL e 2004 pelo PMDB. Em 2000, ele chegou a ser chamado para assumir como suplente, mas renunciou à chance. O irmão dele, Edson Lemos, foi nomeado no gabinete do vereador que assumiu em seu lugar.
Nos dois últimos mandatos como vereador foi presidente da Mesa Diretora da Casa. Em 2008 tentou se reeleger pelo mesmo partido e em 2012 concorreu a vereador pelo PV, mas nas duas ocasiões não foi eleito.
Dr. Heraldo foi um dos parlamentares acusados pelo Ministério Público Estadual de nepotismo, por nomear parentes para trabalhar em seus gabinetes e outros cargos administrativos. O processo é de 2006 e houve condenação em primeira instância.
Um dos advogados que representam o candidato, Anderson SantAnna Pedra, afirma que até o momento a sentença foi de condenação ao pagamento de multa e a proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios e incentivos fiscais. O caso aguarda um posicionamento do colegiado do Tribunal de Justiça do Estado, que pode confirmar ou não a sentença.
Aos 70 anos, é a primeira vez que Dr. Heraldo disputa a prefeitura.
Sem alianças, o PCdoB lançou chapa puro-sangue para a disputa, tendo o Jacques Policial Federal como vice.
Dr. Helcio Couto (PP) é médico ginecologista e obstetra e atua na área há 43 anos. Carioca, mudou-se para o Espírito Santo para estudar medicina na Emescam.
Foi vereador de Cariacica por um mandato, em 2009, e secretário de Saúde durante as gestões de Vicente Santório, Cabo Camata e Jesus Vaz. Durante sua atuação na Câmara focou bandeiras ligadas à saúde.
Durante a articulação de pré-campanha, o PP caminhou pelos blocos partidários que iam se formando e teve negociações com quase todas as pré-candidaturas. Esteve próximo do bloco formado por PSD, PSC e DC e, ao longo das negociações, se aproximou da aliança do PSB, PV e PDT. Esteve presente, também, na convenção do Patriota.
Por fim, ficou isolado no tabuleiro e não coligou com ninguém, compondo uma chapa puro-sangue com sua vice, Márcia Cruz, do movimento negro do partido.
Dr. Motta (DC) é médico, formado pela UFES com especialização em pediatria na UFF. Foi soldado no Exército por cinco anos, chegando a ser 1º tenente. Como militar, atuou em Niterói e no Rio de Janeiro.
Participou da fundação da Associação dos Estudantes de Medicina do Espírito Santo, em 2013. Em Cariacica, é membro e presbítero na Igreja Assembleia de Deus.
Aos 38 anos é a primeira vez que vai concorrer em uma eleição e tem como vice o administrador Adriano Pires, do PL. Os dois partidos caminharam juntos desde o início das negociações na pré-campanha.
Euclério Sampaio tem 56 anos, é advogado e aposentado da Polícia Civil. Atualmente, está em seu quinto mandato como deputado estadual: 2002, 2006, 2012 assumindo como suplente, 2014 e 2018. Na última eleição, teve 21.661 votos.
Durante a sua vida política, esteve em quatro partidos diferentes. Começou no PTB, eleito deputado estadual em 2002. Depois, pelo PMN, tentou ser prefeito de Vila Velha em 2004, mas não foi eleito. Em seguida, foi para o PDT, sigla em que disputou os pleitos de 2006 a 2014. Para se reeleger em 2018, no entanto, foi para o DC, onde ficou até março de 2019.
A desfiliação veio após a legenda não atingir a cláusula de desempenho e, por isso, deixar de receber recursos do fundo partidário. O parlamentar ficou quase um ano sem partido, e se filiou ao DEM, em fevereiro deste ano, no mesmo evento que já era confirmado como pré-candidato à Prefeitura de Cariacica.
Embora o governador Renato Casagrande (PSB) não tenha subido em palanques ou expressado verbalmente apoio a nenhum candidato, o que corre pelo cenário eleitoral é que Euclério é, sim, o candidato do Palácio Anchieta. Isso é garantido pelo amigo pessoal e colega de Assembleia Marcelo dos Santos (Podemos). Uma das principais influências políticas em Cariacica, era esperado que Marcelo fosse candidato em 2020. Após recuar, o parlamentar anunciou apoio a Euclério e, garante, com o aval do governador.
Além disso, no evento de lançamento da candidatura na última segunda-feira (05), Euclério teve em seu palanque o Secretário de Estado do Governo, Tyago Hoffman e o Chefe da Casa Civil, David Diniz.
Euclério tem a maior coligação na disputa. Estão ao seu lado DEM, Republicanos, Podemos, Cidadania, Avante e PMN. A decisão de quem iria compor a chapa como vice foi uma das últimas anunciadas, já que a maioria dos partidos entrou no bloco com a esperança de emplacar um nome. Por fim, a Enfermeira Edna, do Avante, foi a escolhida.
Ivan Bastos (MDB) é formado em Ciências da Religião e pós-graduado em Gestão Pública. Atualmente, é pastor da Assembleia de Deus e presidente Confrateres - Convenção Fraternal dos Ministros das Assembleias de Deus do Espírito Santo.
Aos 56 anos, ele vai estrear nas urnas. Em 2014 chegou a ser registrado como candidato a deputado federal pelo PRTB, mas renunciou à candidatura e foi substituído. Desde os anos 80, no entanto, é envolvido com a política local e já foi presidente do PTC no Estado.
Em 2020, vai concorrer em uma chapa pura, com o presidente municipal da legenda, Benízio Lázaro, como vice.
O pastor se posiciona como um candidato bolsonarista no pleito.
Joel da Costa (PSL) é cabo da reserva da Polícia Militar. Ingressou na corporação em 1998.
Aos 46 anos, Joel foi o vereador mais bem votado nas eleições de 2016 pelo PMDB, com 3.671 votos. Antes, em 2012, tentou a vaga pelo PTdoB, mas não foi eleito.
Em 2018, disputou uma vaga na Assembleia Legislativa pelo Cidadania, teve 9.981 votos e não se elegeu. Em abril deste ano, se filiou ao PSL. Na Câmara municipal, foi 2º vice-presidente da Mesa Diretora.
Joel é aliado ao atual prefeito do município, Juninho (Cidadania). Durante a pré-campanha, chegou a admitir que, se Juninho manifestasse apoio a algum candidato, esperava que fosse para ele. Colegas de partido no Cidadania, Joel afirma que auxiliou na construção da estrutura do partido, antes de mudar para o PSL, por isso esperava o apoio da sigla e do prefeito como gratidão.
Para surpresa do candidato, Juninho não manifestou apoio a ninguém no primeiro turno, mas respeitou a decisão do Cidadania de integrar a coligação de Euclério Sampaio (DEM). Sem a antiga legenda para compor o bloco, o PSL acabou fechando a coligação com o PTC e o Patriota, este último o partido que indicou Geane Resende como vice na chapa.
É graduado em Geografia e pós-graduado em Gestão Pública e Contábil. Foi professor na rede pública e privada de ensino. Aos 39 anos, esta é a quinta eleição que disputa, sendo a segunda concorrendo à Prefeitura de Cariacica.
Foi vereador e presidente da Mesa Diretora da Câmara por um mandato e, em 2014, foi eleito deputado estadual, nas duas ocasiões pelo PRTB. Em 2015 se filiou ao partido Rede, pelo qual disputou a prefeitura em 2016, teve 27.749 votos e não venceu. Em 2018, tentou se reeleger como deputado, sem sucesso. Teve 8.696 votos.
A Rede chegou a conversar com diferentes siglas para buscar alianças. Com o PSDB, as negociações começaram ainda durante a pré-campanha, mas a parceria não vingou. Em seguida, o candidato se aproximou do Patriota, chegou a dizer que era pouco provável uma chapa puro-sangue, já que as negociações com o deputado estadual Rafael Favatto, presidente do Patriota, estariam avançadas.
Geane Resende, indicada do Patriota para vice, no entanto, acabou compondo a chapa de Joel da Costa, do PSL. Sem alianças, a Rede confirmou a advogada Edilamara Rangel, que inicialmente disputaria o cargo de vereadora, como vice na chapa.
Saulo Andreon (PSB) é professor na rede estadual de ensino, formado em Letras Inglês, pós-graduado em Tecnologias da Educação e Gestão Escolar. Foi secretário municipal de Educação durante um ano no mandato de Juninho (Cidadania), em 2013, e assessor de gestão da Secretaria Estadual de Educação no atual governo Casagrande.
Aos 53 anos, já foi vereador de Cariacica por dois mandatos pelo PT entre 2001 e 2008. Em 2006 chegou a disputar uma vaga como deputado estadual, mas não foi eleito. Esta é a segunda vez que concorre à prefeitura. A primeira foi em 2008, pelo PRTB, mas teve 4.650 votos e não foi eleito.
Desde que perdeu a eleição em 2008, Saulo saiu da cena política. Seu retorno, em 2020, estava sendo preparado pelo PSB, partido ao qual é filiado desde 2009.
Apesar de ser companheiro de partido do governador Renato Casagrande e ter em seu palanque a presença e apoio claro da vice-governadora Jaqueline Moraes (PSB), o ex-integrante da Sedu não teve o apoio expresso do governador, que tem pelo menos três aliados disputando a prefeitura em Cariacica.
Durante a convenção que confirmou sua candidatura, no entanto, Casagrande e Jaqueline apareciam ao lado do candidato na foto gigante que foi colocada no ginásio da APAE.
Sandro Locutor (PROS) é jornalista, bacharel em direito e graduado em Gestão Pública. Aos 49 anos, o candidato do PROS já foi vereador de Cariacica e deputado estadual por dois mandatos, de 2011 a 2014, no último pleito teve 17.190 votos. Chegou a concorrer ao cargo de deputado federal em 2018, mas não foi eleito.
Locutor foi presidente da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale) e, na Assembleia Legislativa, foi corregedor-geral.
Um dos candidatos alinhados ao governador Renato Casagrande, foi subsecretário da Casa Civil para Relações Institucionais do governo, cargo do qual foi exonerado em julho do ano passado. Em seguida, foi realocado como assessor especial no Detran, sendo exonerado em agosto deste ano para cumprir o prazo de desincompatibilização estipulado pela Justiça Eleitoral para concorrer no pleito municipal.
O vice da chapa, Geli Siqueira, filho da vereadora de Cariacica Ilma Siqueira, foi indicado pelo PSDB, único partido na coligação de Locutor.
Apesar de não ter recebido apoio expresso de Casagrande, que apenas enviou sinais e representantes para os palanques, a convenção que confirmou a candidatura de Locutor contou com a presença da vice-governadora Jaqueline Moraes (PSB) e do vice-prefeito de Cariacica, Niltinho Basílio, do PDT.
No evento, o deputado federal Amaro Neto (Republicanos) também enviou um vídeo de incentivo à candidatura do jornalista, postura diferente da do Republicanos, que está na coligação do deputado estadual Euclério Sampaio (DEM).
Subtenente Assis (PTB) é bacharel em Direito e subtenente do Corpo de Bombeiros. Aos 38 anos, esta é a quarta eleição disputada pelo militar. Em 2014, ele concorreu a uma vaga de deputado estadual pelo PRB, a vereador em 2016 pelo PP e a senador em 2018 pelo PSL.
Em 2017, época da greve da PM no Estado, Assis era presidente da Associação dos Bombeiros Militares (Abmes) e participou das negociações com o governo. O militar teve a conduta apurada pela Corregedoria após aparecer em um vídeo demonstrando apoio às famílias dos policiais que estavam de greve, o que foi interpretado como participação no movimento. As imagens foram usadas para abrir um inquérito militar contra ele. O caso ainda está em tramitação na Justiça.
O advogado de Assis, Jodemir Jose da Silva, afirma que uma audiência estava marcada para o dia 6 de julho deste ano, mas não ocorreu devido à pandemia do coronavírus, que paralisou as atividades. Garante, no entanto, que será provada a inocência do militar.
Cotado para ser pré-candidato pelo partido que elegeu o presidente Jair Bolsonaro (agora sem partido), Assis saiu do PSL após mudanças na diretoria estadual do partido. O deputado Alexandre Quintino, que assumiu após a saída do então presidente Amarildo Lovato, assumiu uma nova postura de alinhamento ao governo Casagrande.
A dança das cadeiras aconteceu após a briga de Luciano Bivar com Jair Bolsonaro. A ordem vinda de Brasília seria a de evitar a candidatura de membros do PSL bolsonaristas, que poderiam mudar para o partido idealizado pelo presidente, o Aliança pelo Brasil. Assis é bolsonarista de carteirinha e se diz, inclusive, o único candidato que representa a direita bolsonarista no Estado.
Quando saiu da legenda, o militar chegou a ser considerado pré-candidato pelo Patriota, mas acabou se filiando ao PTB, com o convite do presidente nacional da sigla, o ex-deputado federal Roberto Jefferson. A negociação para a formação da chapa com o PRTB foi feita pelos líderes nacionais da sigla. Por fim, o empresário Cristiano Lima (PRTB) foi abençoado como vice.
Assis tem 38 anos e ganhou mais notoriedade por sua atuação nas enchentes de 2013.
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