Em convenções partidárias realizadas neste sábado (12), novas alianças foram formadas e candidaturas confirmadas no tabuleiro eleitoral de Vitória. No PCdoB, o ex-vereador da Capital Namy Chequer foi confirmado para concorrer a prefeitura, ainda sem definição de quem será o vice. Já o PSOL, em evento virtual, lançou a candidatura de Gilbertinho Campos e Munah Malek, formando uma chapa puro-sangue.
Enquanto isso, na Câmara de Vitória, o PV se reuniu com filiados e lideranças para oficializar apoio ao candidato do Cidadania, o deputado estadual Fabrício Gandini.
Candidato do atual prefeito Luciano Rezende (Cidadania), o deputado estadual Fabrício Gandini e o indicado a vice, Nathan Medeiros (PSL), tiveram mais uma aliança oficializada neste sábado (12). Depois do Podemos e do PDT, foi a vez do PV entrar na coligação. O Avante, que ainda não realizou sua convenção, também já declarou que vão apoiar o candidato a "sucessor" de Luciano.
No caso do PDT, conforme apurou o colunista Vitor Vogas, o apoio a Gandini seria uma "via de mão-dupla". Na Capital o partido apoia o deputado e, em troca, o Cidadania entraria na coligação do deputado federal e presidente estadual do PDT, Sergio Vidigal, na disputa pela prefeitura da Serra.
Já o PV, de acordo com o presidente municipal da sigla, Lúcio Hemerly, discutiu o apoio entre os pré-candidatos e as lideranças da sigla. "Nas nossas conversas com nossos pré-candidatos todos apoiaram o Gandini porque entendemos que é o melhor para Vitória", afirma. A sigla vê no deputado uma "pessoa que entende de gestão".
Do outro lado da moeda, o candidato que engrossou sua base devolveu os elogios. "Essa é uma parceria importantíssima, com um partido sério e com foco no interesse público", disse. O PV também confirmou 23 candidaturas para vereadores, sendo 16 homens e sete mulheres.
No ambiente virtual da plataforma Zoom, o PSOL oficializou sua chapa puro-sangue, ou seja, composta apenas por integrantes da mesma sigla. O historiador Gilbertinho Campos e a socióloga Manuh Malek, ambos militantes do movimento negro, vão disputar para assumir as cadeiras do Executivo municipal.
Gilbertinho tem 63 anos anos e será testado nas urnas pela primeira vez. Ele é marido da ex-deputada estadual Brice Bragato, também filiada ao partido.
A sigla prefere não utilizar a nomenclatura de "vice-prefeita", pois diz que pretende lançar pela primeira vez no Estado uma candidatura compartilhada. "Para nós, o interessante é pensar em uma gestão compartilhada entre o que formalmente se conhece como prefeito e vice-prefeito. A ideia é exatamente eu assumir como co-prefeita, no sentido de cooperação e compartilhamento. Tenho participado desde o planejamento de programa de governo até a proposta geral da candidatura", declara Munah, que tem 32 anos e também será candidata pela primeira vez.
Tenho um programa que dialoga com a sociedade principalmente com o segmento que está ao lado esquerdo da Leitão da Silva, os bairros populares, os morros, as zonas periféricas, e que terá como principal fio condutor o combate ao racismo, comentou Gilberto
Na convenção, o PSOL também definiu e lançou os candidatos a vereador no município. No total, são seis postulantes a uma cadeira na Câmara Municipal, sendo quatro homens e duas mulheres, mas deixou em aberto a possibilidade ampliar esse número caso surjam novas candidaturas.
No encontro também ficou decidido que sigla não vai formar coligação, ou seja, não pretende se aliar a nenhuma outra legenda na corrida eleitoral.
Em mais uma definição no cenário eleitoral da Capital, o PCdoB confirmou o nome do jornalista e ex-vereador de Vitória Namy Chequer para a prefeitura. A legenda também apresentou 23 candidatos à Câmara Municipal, sendo 16 homens e sete mulheres. A vaga de vice-prefeito continua em aberto.
"Deixamos o vice em aberto por enquanto, temos até dia 26 pra fechar coligação, se fizermos alguma aliança", disse. Entre os partidos com quem o PCdoB tem conversas estão o PSB, Rede e PDT, mas nada foi oficializado. Se não fecharem alianças, a sigla vai indicar um nome próprio para vice.
Quanto aos outros partidos, o candidato parece não se preocupar em fechar as alianças por enquanto. "Estão conversando com vários, para todos os lados, mas nada foi registrado ainda. Existe uma coisa que se chama 'mesa da Grande Vitória' em que os partidos ficam trocando apoio até o dia dos registros de candidatura. Já vi mudanças no balcão do cartório eleitoral", finaliza.
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