Depois de quatro anos fora do Senado, Magno Malta (PL) foi eleito para assumir novamente uma cadeira de senador pelo Espírito Santo neste domingo (2), com 41,95% dos votos válidos. O cantor gospel e pastor foi o candidato ao Senado mais votado pelos eleitores capixabas, superando Rose de Freitas (MDB), que tentava a reeleição e teve 38,17%. Em terceiro, ficou Erick Musso (Republicanos), com 17,25%.
Ao todo, com 100% dos votos apurados, Magno teve 821.189 votos, enquanto Rose somou 747.104. Em terceiro lugar, ficou o presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso (Republicanos), com 337.642 votos. A seguir, vieram: Gilberto Campos Coletiva (PSOL), com 20.138 votos (1,03%); Nelson Junior (Avante), 11.787 (0,6%); Coronel Lugato (DC), 7.978 (0,41%); Filipe Skiter (PSTU), 5.621 (0,29%); Carone (Agir), 3.357 (0,17%); e Antonio Bungenstab (PRTB), 2.534 (0,13%).
Com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL) e com uma campanha focada em pautas de costumes e na defesa do bolsonarismo, Magno Malta usou as redes sociais como alternativa ao pouco espaço no horário eleitoral gratuito, apenas 33 segundos.
Eleito pela terceira vez para uma vaga no Senado, ele vai representar o Espírito Santo ao lado dos atuais senadores Fabiano Contarato (PT) e Marcos do Val (Podemos), que assumiram as vagas em 2018, quando Magno saiu derrotado. Eles têm mandato até 2026, enquanto o senador eleito pelo PL neste domingo (2) garantiu a sua permanência no cargo até 2030.
Magno Pereira Malta nasceu na Bahia, tem 64 anos, é pastor, cantor gospel e político. Casado duas vezes, é pai de três filhas e avô de duas netas.
Ele iniciou a sua carreira política como vereador em Cachoeiro de Itapemirim, em 1993. Em 1994 foi eleito deputado estadual e permaneceu na Assembleia Legislativa até 1999, quando assumiu uma cadeira de deputado federal, após ser eleito para a Câmara dos Deputados na eleição de 1998.
Magno chegou ao Senado após ser eleito em 2002. Em 2010, foi reeleito senador em uma coligação que tinha o atual governador Renato Casagrande (PSB) como candidato ao governo do Estado e Ricardo Ferraço (PSDB) na outra vaga para o Senado. Em 2018, tentou a reeleição, mas não venceu. Está filiado no PL há mais de 20 anos.
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