As seis legendas que atualmente integram a base aliada do governo do Estado se reuniram nesta terça-feira (21), em Vitória, com a expectativa de decidir que nome representará o bloco partidário na disputa pelo comando da Prefeitura de Vitória nas eleições municipais deste ano.
O encontro, do qual participaram presidentes estaduais e municipais do MDB, PSD, PSB, União Brasil, bem como da federação PSDB/Cidadania, terminou com os partidos decidindo formar uma aliança com viés de centro, fora da polarização entre a esquerda e a direita extrema e conservadora, visando ao apoio ao nome escolhido pelo grupo para disputar o Executivo municipal.
Na mesma reunião, ficou definido que a chapa majoritária, que terá apoio integral dos partidos aliados do governo, surgirá a partir da escolha entre dois nomes: o do deputado estadual Fabrício Gandini (PSD) e de Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB/Cidadania), ex-prefeito de Vitória. Um desses dois pré-candidatos terá o nome referendado pelo bloco partidário mais alinhado ao centro.
A definição de quem será, de fato, o candidato da aliança deverá ocorrer até o final deste mês. A apresentação de Luiz Paulo e Gandini no campo de possibilidades apresentadas após a reunião entre as legendas traz pouca novidade para o mercado político no que se refere à disputa eleitoral na Capital, já que eles eram cotados como os pré-candidatos de seus respectivos partidos há alguns meses.
A diferença agora, de acordo com o deputado Mazinho dos Anjos, vice-presidente do PSDB em Vitória, designado porta-voz do bloco, é justamente o fato de que apenas um desses dois nomes vai encabeçar a chapa majoritária a ser projetada e lançada pelo grupo.
O objetivo, conforme o parlamentar tucano, é viabilizar uma alternativa à polarização política envolvendo esquerda e extrema direita no cenário político atual.
“Na verdade, essa foi a primeira reunião de seis partidos que estão debatendo uma candidatura fora da polarização política. Chegamos a esses dois nomes. Seguiremos com o debate para definir quem será o pré-candidato. O certo é que os seis partidos estão fechados na majoritária”, assevera Mazinho.
Ao ser questionado sobre a possível configuração da chapa majoritária chancelada pelo grupo, o porta-voz das legendas aliadas ao governo não descartou um cenário de composição com Gandini figurando como candidato a prefeito e Luiz Paulo surgindo como seu vice.
Essa hipótese, no entanto, ainda não é tratada pelo grupo como algo concreto, uma vez que o foco, por enquanto, é a definição do nome que disputará o cargo de chefe do Executivo municipal. “Só pensaremos em vice após definir o nome que vai representar o grupo na eleição em Vitória”, frisa Mazinho.
Os deputados Vandinho Leite, presidente do PSDB no Estado, Tyago Hoffmann (PSB) e Gandini; o secretário de Estado de Meio Ambiente, Felipe Rigoni, presidente do União Brasil no Espírito Santo; e Luiz Paulo Velozzo Lucas, foram alguns dos nomes presentes na reunião desta terça-feira (21).
A decisão de lançar pré-candidato oriundo da aliança das legendas que integram a base do governo do Estado foi tomada após Tyago Hoffmann ter anunciado, no último dia 8, desistência do pleito, atendendo, segundo ele, a um pedido do governador do Estado, Renato Casagrande (PSB).
Na ocasião, o deputado alegou que o mandatário teria atribuído a ele a missão de representar o Palácio Anchieta nos eventos de campanha nos municípios em que aliados disputarão o cargo de prefeito e vice.
No mesmo dia em que comunicou sua saída da disputa eleitoral, Hoffmann destacou que o bloco partidário, composto por MDB, PSD, PSB, União Brasil e pela federação PSDB/Cidadania, discutiria uma alternativa que fizesse ao possível projeto de reeleição do atual prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos).
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