O PROS lançou, na manhã deste domingo (31), as chapas de candidatos para deputado estadual e deputado federal nas eleições de 2022. O anúncio foi feito durante convenção estadual do partido, realizada em Vitória. A legenda optou por deixar nas mãos da Executiva estadual a decisão sobre as alianças com as candidaturas majoritárias, ou seja, a senador e governador do Espírito Santo.
Apesar disso, o presidente estadual do PROS e prefeito de Ibatiba, Luciano Pingo, disse que vai estar com Renato Casagrande (PSB) nas eleições para o governo do Estado. Ele afirmou que o partido pleiteia a indicação de vaga de suplência para o Senado.
"O prefeito Luciano Pingo é Casagrande. Temos a estrutura partidária que está tomando as decisões de como o partido vai caminhar, mas, politicamente, vamos caminhar com o governador Renato Casagrande, com a reeleição dele. Essa questão partidária, que pode indicar suplente a senador, vamos ajustar até o prazo final", disse Pingo, que ressaltou:
A candidata de Casagrande ao Senado é a senadora Rose de Freitas (MDB), conforme anunciado neste domingo durante a convenção do PSB. Assim, caso o PROS faça coligação com o PSB, vai ter que pleitear uma vaga na suplência de Rose. Embora não tenha revelado nomes, a senadora informou que já escolheu os suplentes.
Em junho deste ano, o ex-prefeito da Serra Audifax Barcelos (Rede) divulgou uma nota informando que havia fechado apoio do PROS para a sua candidatura governo do Estado. A aliança, segundo Audifax, tinha sido costurada com a direção nacional o partido.
No Espírito Santo, contudo, o PROS é presidido por um aliado do governador Renato Casagrande. Na época, Pingo desmentiu Audifax e afirmou que a aliança com o PSB estava mantida. O ex-prefeito da Serra disse, então, que continuava tentando negociar o apoio.
Questionado neste domingo sobre a possibilidade de coligação com outro candidato ao governo que não fosse Renato Casagrande, o presidente estadual do PROS disse que a sigla "está no movimento liderado pelo governador". Ele destacou que o "impasse", neste momento, é a caminhada para o Senado.
"Se nós participamos de uma coligação para senador ou senadora que oficialmente não está na chapa majoritária do governador, a gente não pode coligar", afirmou.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta