Fim do debate
Chega ao final o debate desta quarta-feira (25), mas tem mais. A partir das 19h desta quinta-feira (26), será a vez dos candidatos que disputam a Prefeitura de Vila Velha. São eles: Arnaldinho Borgo (Podemos) e Max Filho (PSDB).
As considerações finais de Fabio Duarte (Rede)
"Quero agradecer a Deus por ter me trago até aqui, agradecer à Rede Gazeta e a todos que estão nos acompanhando. Não tem sido fácil a nossa vida até aqui. Tenho passado por fake news, pesquisas tendenciosas. Quero conclamar a você que não foi às urnas: quando o bem se ausenta, o mal impera. Quero que você venha comigo para que nós juntos possamos renovar a política. O caminho seguro é o da honestidade. Se você quer uma cidade 100% conectada, digital, que vai ter avanços na saúde, educação e segurança, vem comigo. A Serra não pode parar e nem retroceder. Vocês conhecem o meu adversário. Analise com carinho, vamos pensar na cidade. Estou preparado para os avanços que a nossa cidade precisa. Peço a você o seu voto de confiança. Chegou a hora da virada. Conto com você", conclui
As considerações finais de Sergio Vidigal (PDT)
"Primeiro eu quero agradecer à Rede Gazeta, pelo espaço, e pedir o voto para prefeito da cidade no dia 29. Eu parabenizo esses debates, porque não tivemos no primeiro turno, que foi só de acusação. Você já observou onde tem proposta. Nesse momento, não podemos apostar no amadorismo, não podemos fazer a vontade de um gestor que quer o terceiro mandato. A cidade precisa se conectar com a população, essa cidade precisa de campanha limpa. Faltam poucos dias. Vou continuar fazendo uma campanha limpa, dialogando com a população, apresentando minhas propostas. A cidade me conhece, sou ficha limpa. A Serra conhece meu trabalho, meu compromisso. Analise, porque são quatro anos após a escolha de um novo prefeito. O caminho certo é Vidigal prefeito", conclui.
"Já loteou a prefeitura toda", aponta Fabio
"Alternância que chama 'de volta para o passado'. Quando você indicou o Audifax você mandou na Prefeitura da Serra? Você diz que eu serei fantoche. Isso não vai existir. Eu não vou permitir. Eu estou preparado para fazer essa cidade avançar. Só aceitei esse desafio porque tenho rodado a cidade e visto no olhar dos moradores que eles não querem retrocesso. Você tem experiência em fazer alianças, já loteou a prefeitura toda. Cuidado", alerta Fabio.
"O prefeito quer é o terceiro mandato", critica Vidigal
"Isso chama-se obsessão pelo poder. O que o atual prefeito quer é o terceiro mandato. Ele está usando um candidato que não tem idade, preparo ou proposta para garantir esse brinquedo que ele quer. Para continuar perseguindo, implantando ódio, atendendo quem é aliado. Não podemos deixar alguém que está sendo utilizado, um vereador de primeiro mandato, para poder ser seu brinquedo para o terceiro mandato. Eu sou alternância de poder", afirma Vidigal.
Vidigal: "Está com medo de respingar algo da atual gestão?"
"Primeiro que não existe essa 'falsa nova política'. Você teve 12 anos para fazer tudo aquilo que você quer fazer hoje novamente. Em relação ao Audifax, ele apareceu nas matérias, ele que me deu a oportunidade porque viu em mim um político jovem, novo, que não tem manchas e nem vícios. Que tem um pensamento voltado para melhorar a qualidade de vida da população. Este político é que está pedindo a oportunidade aos moradores da cidade. Você já teve 12 anos. Chega de Audifax, chega de Vidigal. É chegada a hora de renovar", responde Fabio.
"A decisão não foi minha", garante Vidigal
"Ele estava comigo na campanha de 2012. Ele sabe que tirei 90 dias de licença prefeitura para fazer campanha. Quero lembrar que o conselho administrativo tem vários membros: servidores da prefeitura, outros que participam. Em nenhum momento a decisão foi minha. Com todo o respeito, eu serei obrigado a questioná-lo criminalmente para acabar com o ódio e a fake news. O desespero não pode dominar nesse momento", rebate Vidigal.
"Quem nomeia? É o prefeito", afirma Fabio
"Eu possuo documentos que constam até a data que constam a transferência dos valores. Foi feita a transferência de R$ 40 milhões. A perda real que o servidor perdeu. É muito fácil querer tirar das suas costas, mas quem nomeia o comando do IPS? É o prefeito. Então não tinha conhecimento? É inverdade", diz Fabio.
Fabio: "O que você tem para dizer aos servidores que perderam R$ 40 milhões?"
Vidigal responde: "Mais uma vez o candidato tenta embolar o debate de propostas. Eu tenho um relatório do Tribunal de Contas do Estado que eu não tenho nenhum tipo de problema com relação a essa aplicação. O instituto tem autonomia fiscal e financeira. A Serra me conhece. Eu sempre honrei a minha cidade. O grave é que estão querendo mudar o assunto para o IPS, porque vão deixar hoje um déficit R$ 2,8 bilhões. Isso significa que quem é aposentado não receber mais, ou quem vai se aposentar. Aliás, essa cidade precisa ser passada a limpo. Precisamos saber porque triplicou o déficit da previdência na Serra nesse período de oito anos".
"Casos de urgência foram atendidos", explica Fabio
"Infelizmente, por causa da pandemia, os atendimentos e as consultas normais precisaram ser suspensos para evitar que a população pudesse ser contagiada, mas todos os moradores que estavam com urgência foram atendidos. Foi suspenso o atendimento normal", rebate Fabio.
"Prefeitura parou atendimento na saúde e na educação", critica Vidigal
"Mais uma vez vemos não só o despreparo como a falta de informação do candidato. Se ele conseguiu atendimento médico durante a pandemia, a população não conseguiu. As unidades fecharam, não tínhamos mais médicos para atender. O que é mais grave é que a prefeitura não só parou o atendimento na saúde, como a educação também. Além das escolas que pararam, não teve nenhuma relação de aulas on-line. Eu sou médico e a Serra hoje desativou o programa de saúde mental. Temos um alto índice de pacientes com ansiedade e depressão", afirma Vidigal.
Vidigal: "O que você fez pela população durante a pandemia?"
Fabio responde: "Essa é uma pergunta que a população da Serra tem feito a você, que como médico não vi informando a população para que ela pudesse tomar os cuidados necessários. Na Câmara Municipal ajudamos, sim. A Serra foi a cidade que mais investiu na pandemia, disponibilizamos a UPA de Castelândia, kits de higiene, um hotel para cuidar dos idosos, máscaras. A prefeitura tomou várias medidas".
"Precisamos colocar para funcionar a atenção primária", defende Vidigal
"Quem construiu as UPAs na Serra fui eu: a de Carapina, no Centro e iniciei a de Castelândia. O que precisamos não é colocar farmácia na UPA e, sim, botar para funcionar a estratégia da família, a atenção primária. Temos que ter pediatra, ginecologista dentro da unidade de saúde. Temos que funcionar até as 20 horas. E com as policlínicas funcionando aos sábados. Eu sou médico do SUS, é uma área que me motiva", afirma Vidigal.
"Precisamos ter farmácia dentro das UPAs", afirma Fabio
"A gente conhece na pele o que a população vivencia. Estou preparado para o salto tecnológico que a cidade precisa. Eu sou dessa geração. Precisamos que dentro das nossas UPAs tenha uma farmácia 24 horas, para sair com o medicamento e iniciar o tratamento. Eu senti falta no seu programa. Talvez porque você não utiliza a rede do nosso município", diz Fabio.
Fabio: "Propostas requentadas é uma atitude condizente com os eleitores?"
Definido por sorteio, quem começa respondendo é Vidigal: "Eu quero lembrar que quando eu falo da informatização da saúde, nós fizemos em 2011 um convênio com o governo do Estado, um software para que a gente pudesse padronizar a nossa rede e implementar o prontuário eletrônico. O atual gestor assumiu, o secretário paralisou e começou a devolver o recurso. Passou oito anos e nada aconteceu. Não temos prontuário, nem aplicativo para marcar consulta. Em relação ao que avançamos: eu implementei a Clínica do Homem, que hoje foi desativada. Implementamos especialidade médica e dentro tinha a saúde da mulher e oftalmologista. Tinha 40 profissionais e hoje o serviço está basicamente desativado. Vamos voltar".
No projeto você contempla mais profissionais de saúde?
Fabio responde: "Vamos ampliar a enfermagem dentro do nosso município, mas precisamos o mais rápido possível contratar ginecologistas e pediatras. Vamos fazer os investimentos que forem necessários para ampliar e melhorar. As especialidades são um gargalo no nosso município. Precisamos buscar alternativas para isso".
O que falta na saúde e o que você faria de diferente?
Fabio responde: "Precisamos melhorar e muito a qualidade do atendimento em todas as áreas. Nós precisamos humanizar os atendimentos nas unidades de saúde, nas UPAs. De dez atendimentos, de cinco a sete que o médico faz é para trocar uma receita. Vamos ampliar o programa de estratégia de saúde para desafogar as unidades. O morador vai poder marcar a consulta com um aplicativo. Vamos modernizar. As nossas unidades no final de dezembro serão interligadas e vamos fazer com que todos os prontuários sejam interligados para que o médico consiga ter acesso em qualquer lugar que o morador for. Vamos acabar com essa regionalização".
Como gerenciar esse trânsito onde o comércio é intenso?
Vidigal responde: "Em 1994, foi aprovado um projeto chamado Região Metropolitana. Os novos prefeitos precisam rediscutir e criar uma autoridade metropolitana não só para discutir o transporte. Temos três intervenções importantes: uma a prefeitura está fazendo, que é a rotatória do Dório Silva. Outra é o mergulhão para ligar bairro de Fátima até Jardim Camburi. E a outra é que sai da AcelorMittal e vai até a BR 101, criando uma eliminação do ponto crítico. Essas são as mais importantes e lógico que precisamos fazer interligações entre os bairros, que serão feitos pelas demandas".
Como fazer melhorias nas ruas e avenidas da Serra?
Vidigal responde: "Sempre trabalhamos com planejamento estratégico. A obra do Contorno do Mestre Álvaro foi planejada em 2000 e em 2022 ela vai ficar pronta. Quero agradecer à bancada federal para alocar os recursos, de quase R$ 200 milhões. Essa obra representa toda a mudança da mobilidade urbana para a cidade. Temos hoje só duas vias de escoamento: a Norte-Sul ou a BR 101. Na BR 101 passa 55 mil veículos, que vão passar por fora, por mais de 30 km incorporados. Isso significa que podemos implementar um corredor exclusivo de ônibus que sai do Terminal de Castelândia ao Terminal de Laranjeiras. Solicitar a transferência do Terminal de Carapina para onde é a BR 101 e construir o quarto terminal no Centro da cidade. Teremos linhas troncais. Lógico que temos que cuidar dos bairros, mas hoje a BR 101 divide a Serra. Precisamos também interligar as ciclovias".
Como tornar a máquina pública mais ágil?
Fabio responde: "Eu acho que uma das coisas é a arte de dialogar. Acho que faltou diálogo com a Câmara Municipal. Precisamos acabar com a politicagem. Às vezes as pessoas não pensam na cidade, mas em si próprio. Desde 1º de janeiro de 2017 eu tive compromisso com essa cidade e, por isso, fui expulso do partido em que eu estava, por não compactuar com o 'quanto pior, melhor'. Não foi pra isso que eu fui eleito, fui para representar cada um de vocês".
O que você mudaria da atual administração?
Fabio responde: "A cidade da Serra está preparada para se tornar uma cidade inteligente, conectada, do futuro. O Audifax iniciou, mas precisamos dar um salto para o futuro. Eu sou usuário da saúde do município e os moradores precisam ter as respostas na palma da mão. Disponibilizar uma rede de wi-fi gratuita por rádio para toda a cidade. Uma internet de banda larga rápida. Nós precisamos fazer que através da saúde o morador possa usar a telemedicina e marcar a consulta médica a partir de um aplicativo. Vamos ampliar o programa de estratégia da família. Iremos nas escolas implementar o reconhecimento facial. Esse é um dos atributos. Precisamos fazer com essa máquina pública seja ágil para investidores virem para a nossa cidade".
O que você deixaria de legado?
Vidigal responde: "O melhor patrimônio que você deixa não é herança, é história. Eu comecei quando ninguém acreditava na Serra, tinham vergonha. Nesse novo cenário, precisa de um gestor que realmente seja renovado nas ideias, modernizado e com articulação política. Eu diria que tudo que estou fazendo é por amor à Serra e por saber que ela precisa se organizar".
Desde 1996 você e Audifax se revezam. Por que o eleitor deve optar novamente pela sua administração?
Vidigal começa respondendo a perguntas de jornalistas: "Eu e Audifax não nos revezamos. Eu fui prefeito dois mandatos e Audifax foi preparado para ser o nosso candidato. Depois eu voltei e ele está há dois mandatos. Vivemos em uma democracia, a escolha é da população. Se ela fez essas escolhas, temos que respeitar. Eu coloquei meu nome porque me sinto na obrigação de contribuir com a minha cidade. Estamos vivendo um momento de pandemia, não sabemos qual será o impacto. A cidade parou no tempo, até hoje não acabou com as filas nas unidades de saúde. Nessa eleição, tivemos oito candidatos no primeiro turno. Eu estar aqui no segundo turno eu tenho convicção de que a população quer esse projeto para a cidade. Quero encerrar o meu ciclo na Serra. Eu comecei como médico e ao encerrar esse mandato quero fazer o que tenho mais amor e carinho".
Direito de resposta para Fabio
"É doloroso ver uma pessoa com 63 anos falar coisas que não condizem com a verdade. Eu não agredi ninguém. Imagens comprovaram que não foi nada disso. A Stefane tinha 26 anos e minha esposa tinha recém ganho bebê, ela achou que iria roubar o lugar da Rebeca no meu lar. Não faça isso. Não precisa fazer política dessa forma. Agora, o senhor falou recentemente que não sabe que está tendo greve, que não conhece sindicalista. É outra inverdade. Um dos diretores foi eleito e não foi no meu partido", diz Fabio.
Direito de resposta para Vidigal
"Primeiro quero agradecer por essa oportunidade. Eu estou vivendo uma campanha de somente fake news. O candidato decora as perguntas que ele faz para me agredir, é desinformado, sabe que o que eu falei não é fake news. Ele gosta tanto de agredir mulher, que está agredindo a minha, que também é mãe, avó e companheira. Mas em relação à greve, todos eles são sindicalizados. Eu nem sabia que tinha greve. Eles fazem direto isso na Serra, que vai demitir se Vidigal for prefeito. Chega de mentira. A Serra precisa discutir a cidade. Queremos a Serra avançando, saltando para o futuro. Quero construir com a cidade um novo momento e lembrar o candidato para discutir projeto e propostas", defende-se Vidigal.
"Não podemos permitir que a velha política volte", afirma Fabio
"Eu estive hoje conversando com pessoas que gerem a coleta pública do nosso município. Tenho vídeos de vários líderes sindicais com carros adesivados com o número do partido de vossa excelência, não deixando que os caminhões saiam. Essa é a política que nós queremos? Não queremos ganhar a eleição a qualquer custo. Isso se chama a velha política e não podemos permitir que isso retorne", rebate Fabio.
"Queremos uma Serra para todos", diz Vidigal
"Eu acho engraçado que quando ele percebe que tem algo bom, ele é amigo do prefeito. Quando tem um problema, ele empurra. Nós não vamos permitir que tenha duas Serras. Queremos uma para todos. Não podemos ter as principais vias maquiadas e quando você entra para os bairros, cheia de entulho. O dinheiro é público e foi feito para atender a todos", afirma Vidigal.
Vidigal: "Você admite que foi feito mal uso do dinheiro público para beneficiar amigos do prefeito?"
Fabio responde: "Essa pergunta você já me fez. O que ocorreu foi que recebi a denúncia de uma moradora da cidade que o bairro não estava sendo limpo. Se isso verdadeiramente estiver ocorrendo na cidade, no meu mandato isso não vai acontecer. Eu fui para a entrevista e não tive tempo de estar apurando. Você é pai, é avô, não sabe o que vocês estão causando na vida da minha filha que tem apenas 18 anos. Você é médico é psicólogo. Eu não consigo acreditar como que você permite. Infelizmente, às vezes na vida você precisa apagar o outro para ganhar do outro. Eu não venderei minha alma para o diabo para comandar a cidade. Eu sou usuário da rede pública de saúde do município, meus filhos estudam em escola pública".
"A Serra parou no tempo", critica Vidigal
"O centro de videomonitoramento foi implementado comigo como prefeito. Colocamos mais de 200 câmeras na Serra. Mas essas ferramentas ficam obsoletas. Hoje devíamos ter já o reconhecimento facial. Lembrando que também implementamos a nota fiscal eletrônica. Agora, de 2013 para cá, a Serra parou no tempo, não se digitalizou e não se conectou", critica Vidigal.
"Reduzimos 70% de homicídios", afirma Fabio
"Você teve chance de fazer essas coisas. Em 2019, há 22 anos a cidade da Serra saiu do índice de criminalidade do nosso Estado. Reduziu 70% de homicídios através de uma gestão coordenada. Conseguimos com projetos sociais, reduzimos os índices. Com a pandemia, isso voltou a crescer", disse Fabio.
Fabio: "Por que suas propostas não se viabilizaram?"
Vidigal responde: "Quem tem responsabilidade de enfrentar violência e homicídio é o governo do Estado. Em 2009 não tínhamos nem Guarda Municipal e o Espírito Santo era o Estado mais violento do Brasil. A Serra continua sendo o que tem mais homicídios. Na nossa época, contribuímos com a Polícia Militar. Para quem não lembra, pagamos escala especial para o policial trabalhar nos dias de folga. Alugamos delegacias, compramos viaturas. Investimos em infraestrutura, investimos em iluminação, pavimentamos quilômetros na Serra. A situação hoje é muito mais grave. Serra é a cidade que teve 960 roubos de veículos e mais de 300 assaltos a ônibus. Vamos descentralizar a Guarda Municipal. Vamos colocar 300 efetivos e colocar nos bairros, onde tem índices de violência. Precisamos implementar o cerco de segurança".
"Qual mulher não fez uma loucura por ciúmes?", diz Fabio
"O que mais me entristecente é espalhar essas fake news pelo projeto de voltar à prefeitura da cidade. Você conhece a minha índole, eu trabalhei com você. Quando as pessoas deixam de fazer parte do seu círculo político, elas não prestam mais. A mãe da minha filha tinha 26 anos. Qual mulher não fez uma loucura por ciúmes? O local que eu trabalhava tinha câmeras e por meio dessas imagens o processo foi extirpado. Vamos ganhar essas eleições para urna", defende-se Fabio.
"Esposa do candidato tem um boletim de agressão contra ele", fala Vidigal
"Eu vou ampliar e fortalecer a Guarda Municipal da Serra. Vou trabalhar para as mulheres da cidade. Vamos implementar o Centro de Atenção à Mulher. Não só para as vítimas de violência, mas para se qualificar, se empoderar. Vou levar isso para o meu gabinete. Vamos fortalecer as mulheres da cidade. Eu tenho aqui um boletim de agressão do candidato contra a esposa, com medida protetiva. Como é que ele vai cuidar?", acusa Vidigal.
Como vai implementar a Guarda Maria da Penha?
Fabio responde: "São 99 guardas municipais que temos e mais 60 que serão empossados recentemente. Tenho o comprometimento de tornar ela a melhor que o Brasil já teve. Em 2012 quando você terminou o mandato deixou a cidade como a número um no mundo em violência. Você fala que pegou seis meses de salário atrasado. Você fala de experiência. Que experiência você tinha? O que precisa é de honestidade. Infelizmente, o senhor deixou a desejar no terceiro mandato, quando tirou o foco na gestão e olhou para a campanha da esposa e deixou 98 obras abandonadas e mais de R$ 230 milhões em dívidas."
"Não precisamos fazer várias escolas", afirma Vidigal
"É por isso que sou candidato a prefeito. Para solucionar esse problema. Não precisamos fazer várias escolas, temos vários equipamentos que podem ser usados para complementação do ensino integral. Estou preparado e, por essa razão, me coloco como candidato", diz Vidigal, na tréplica.
"Hoje temos 70 mil alunos na nossa rede", rebate Fabio
"Infelizmente, o senhor falta com a verdade. Para que essa meta se torne uma realidade, teremos que ter 71 unidades de ensino no nosso município, apenas de tempo integral. Teríamos que tirar 50% desses alunos. Hoje temos 70 mil alunos na nossa rede. O candidato teve 12 anos na cidade e em 2008 prometeu escola em tempo integral e não cumpriu", rebate Fabio.
Fabio: "Por que repete promessa antiga e diz que vai cumprir?"
Definido por sorteio, quem começa respondendo é Sergio Vidigal (PDT): "No mandato de 2009 a 2012, fizemos 25 escolas e CEMEIs. Lembrando que foi implantada a primeira escola de tempo integral. E agora só temos mais uma. A aplicação da meta número seis é porque o Plano Nacional de Educação determina que 50% das escolas deverão oferecer 25% de tempo integral. Lembrando que tem a meta número um, que é apresentar vaga de zero a três anos na educação infantil. Sempre trabalhei com educação e tratei como prioridade. Em 2012, eu deixei 61,5 mil alunos matriculados. Depois de oito anos, temos 64 mil matriculados. Assumi com 56 mil. Obras inacabadas são finalizadas e não entregues."
Início do debate
A transmissão do debate com os candidatos a prefeito da Serra, Sergio Vidigal (PDT) e Fabio Duarte (Rede), acaba de começar. Acompanhe.
Candidatos já estão posicionados
A poucos minutos do início do debate, os candidatos Sergio Vidigal (PDT) e Fabio Duarte (Rede) já estão posicionados no cenário. Lembrando que a posição deles é definida por sorteio.
Por dentro da estrutura do debate
O debate desta noite será mediado pela apresentadora do programa CBN Vitória, Fernanda Queiroz, e composto por quatro blocos. O primeiro e o terceiro de enfrentamento direto entre os candidatos; o segundo com perguntas feitas por jornalistas da Rede Gazeta e o último com as considerações finais.
Veja números da pesquisa Ibope
Na pesquisa Ibope, encomendada por A Gazeta e divulgada na segunda-feira (23), o candidato Sergio Vidigal (PDT) aparece com 56% das intenções de voto, enquanto Fabio Duarte (Rede) tem 32%. A margem de erro da pesquisa é de cinco pontos percentuais para mais ou para menos.
Serra: a terceira noite de debates
Nesta quarta-feira (25), a partir das 19h, acontece o terceiro debate realizado por A Gazeta e pela CBN Vitória no segundo turno das eleições de 2020. Desta vez, participam os candidatos a prefeito da Serra. São eles: Sergio Vidigal (PDT) e Fabio Duarte (Rede).
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