Estúdio Gazeta
ArcelorMittal Tubarão
Uma aventura digna de cinema: contornar o planeta a bordo de um veleiro e proteger os mares. Este é o objetivo do Projeto Rajada, apoiado pela ArcelorMittal e pelo Governo do Espírito Santo. Capitaneada por Bruno Martinelli e Eliz Tosi Modolo, a tripulação capixaba está nesta jornada desde agosto de 2021, com término previsto para julho de 2023.
Mais do que uma viagem, a volta ao mundo está embasada em uma estratégia que reúne fatores que se integram às ações da ArcelorMittal, como sustentabilidade com foco na conservação dos oceanos, respeito à diversidade dos povos e debate sobre mudanças climáticas.
Durante a aventura, são desenvolvidas ações que visam alcançar objetivos específicos. Por exemplo: um dispositivo remoto instalado no veleiro coleta dados sobre a qualidade da água do mar ao longo do trajeto. Outra tecnologia embarcada tem foco em pesquisa na área de saúde: uma pulseira utilizada pelos tripulantes monitora os dados vitais, averiguando variações de acordo com a exposição a situações extremas.
“Uma viagem de veleiro coloca em evidência a gestão de recursos necessários para a vida humana, que podem inspirar reflexões sobre consumo, desperdício, reciclagem, economia circular, reuso de água, produção de energia, entre outros”, destaca Bernardo Enne, gerente de Comunicação e Relações Institucionais da ArcelorMittal Tubarão.
Para o velejador Bruno Martinelli, a oportunidade de viajar o mundo e ainda fomentar a proteção à natureza tem sido engrandecedora. “Este projeto, um sonho de longa data, se tornou realidade. Por onde passamos, temos a oportunidade de desenvolver ações de conscientização, limpeza de praias, palestras, além de coletar dados importantes sobre a água e as navegações.”
Junto ao Tamar, outro parceiro de longa data da ArcelorMittal, o Rajada está realizando ações de educação ambiental relativas à proteção dos oceanos. A iniciativa reforça o compromisso com o empoderamento feminino ao evidenciar o trabalho da tripulante Eliz Tosi Modolo.
Junto com a patrocinadora ArcelorMittal, o Projeto Rajada vai utilizar um produto exclusivo da empresa – o aço revestido com Magnelis – e também vai realizar ações de educação ambiental e interatividade com as comunidades dos locais onde o veleiro passar, além de diferentes pesquisas envolvendo tecnologia e sustentabilidade.
“Utilizamos aço revestido de Magnelis para construir a base estrutural dos painéis solares que geram a energia do Rajadão. É um tipo de aço que tem maior resistência à corrosão, mantendo as características que conferem maior sustentabilidade, como leveza e durabilidade, sendo muito apropriado para o ambiente marinho”, explica Bruno Martinelli.
Em 2017, a Organização das Nações Unidas proclamou a implementação da Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, de 2021 a 2030. Essa medida foi tomada após a conclusão da primeira Avaliação Mundial dos Oceanos que apontou a urgência de gerenciar com sustentabilidade as atividades em todo o ecossistema marinho e costeiro.
A chamada Década do Oceano é, portanto, uma iniciativa mundial voltada a unir governos, empresas, organizações e toda a sociedade na busca por soluções que permitam reverter o ciclo de declínio na saúde do oceano e criar melhores condições para atingir o 14º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030: Vida na Água – conservar e promover o uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos.
Alinhada aos desafios mundiais e comprometida com a Agenda 2030, a ArcelorMittal Tubarão atendeu à conclamação da ONU de forma estratégica e estruturada, aproveitando o seu histórico de responsabilidade ambiental e o pioneirismo de suas estratégias sustentáveis na questão hídrica.
“Além de intensificar os investimentos voltados à gestão da água em seu processo produtivo, a empresa ampliou a abrangência de sua atuação para além dos muros da empresa e atrai a participação da sociedade em seus projetos por meio da inserção de temas que sensibilizam as pessoas por estarem relacionados à cultura e à história local”, destaca Bernardo Enne.
O objetivo, segundo o gerente, é contribuir para a preservação do ambiente oceânico e costeiro, assim como dos rios e outros corpos d´água, com uma multiplicidade de iniciativas que incluem implantação de novas tecnologias para reduzir o consumo de água do sistema público, ações de educação ambiental junto às comunidades, projetos de conservação de espécies, parcerias com o poder público e até o estímulo à prática de esportes aquáticos.
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