O governo federal prorrogou o auxílio emergencial até dezembro deste ano, com a distribuição de mais quatro parcelas de R$ 300. A MP foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (3).
O texto aumenta as restrições para recebimento do auxílio. Estabelece, por exemplo, que não receberá a ajuda federal brasileiros que residam no exterior e presos que cumpram regime fechado. Pessoas nessas condições chegaram a receber parcelas anteriores do auxílio, mas, em julho, foram excluídos por decisão do governo federal.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (3) que o novo valor é pouco para a população, mas muito para as contas públicas. "Não podemos continuar nos endividando quase R$ 50 bilhões por mês", declarou. Em visita a Eldorado (SP), cidade onde cresceu e passou a juventude, o presidente destacou que a dívida já chega a quase R$ 1 trilhão.
A prorrogação foi bastante debatida por leitores de A Gazeta em nossas redes sociais. Confira alguns comentários:
Corta as mordomias, presidente, de todos os políticos e seus ministros e assessores. Vivam com um salário mínimo, sem regalia. Assim o senhor vai mudar o Brasil e dar bom exemplo. (Heronkarlos Lunz Martins)
Eu queria entender o porquê de um povo tão ingrato. O auxílio era para apenas três meses, o cara prorroga até dezembro, mas com um valor menor, e o pessoal simplesmente não aceita, dizem que querem 600 reais. De fato o povo tem o governo que merece. Infelizmente muitas famílias perderam seus empregos, realmente nunca vivemos isso. O colapso dessa pandemia ainda está por vir, e essa conta ainda vamos pagar. Nunca critiquei o auxílio, mas esse benefício está sendo prorrogado, e o povo tem que ver que infelizmente a máquina está quebrada de tanta roubalheira. (Aldemara Silva)
Quem tá quebrado é o pobre , que tem que pagar aluguel, comida. Por que não mexeu com salários e auxílios desse bando de políticos ? As mordomias deles só aumentam. (Marlete Correia)
Vamos agradecer, afinal Bolsonaro tirou o dinheiro do próprio bolso, reduziu o salário de todos seus comissionados... Deixou as Forças Armadas com o pires na mão (contém ironia). (Patrícia Pastori)
Engraçado. Querem receber R$ 600, mas reclamam de o Brasil entrar em crise econômica. (Lidiani Hammer Diniz)
O auxílio não é favor, não é esmola. É obrigação. A maioria dos países já está quase voltando à normalidade, mas aqui estamos empacados sem sair de março! Era só ter conduzido decentemente a saúde, que talvez o auxílio suficiente fosse só aqueles três primeiros meses. (Camilla Queiroz)
Parabéns, presidente, siga trabalhando rumo às próximas conquistas. Quem quiser apoiar, bem-vindo. (Zina Fraga)
“Brasil não pode continuar se endividando”. Disse o cara que mamou a vida toda nas tetas do governo! (Paulo Cesar Tonette)
Auxílio emergencial não é aposentadoria ! Sou autônomo, não peguei esta ajuda provisória e graças a Deus está indo tudo bem. Como diz um amigo: vai trabalhar! (Adinilson de Jesus)
Adinilson, fala isso pra milhões de desempregados! Falar é fácil, né? Com coisa que tem emprego ou trabalho para todos. (Lenilda Neitzel)
Bolsonaro deu R$ 1,2 trilhão para os banqueiros, milhões para as emendas do centrão, já colocou seis mil militares no governo que já têm salário de militar e vem dizer que não tem dinheiro? (Etiene Meireles)
Eu quero ver o presidente ir ao supermercado com R$ 300 e fazer uma compra, quero ver o que ele traz e se dá para 30 dias. (Giliane Fagundes Moreira)
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Brasileiro, quando é para defender qualquer político de estimação, faz o maior auê, agora quando se trata dos próprios direitos se contenta com o pouco que é oferecido. Falo isso não só por causa do auxílio, falo isso por tudo, salários baixos, educação, saúde, por isso o povo vive lascado, enquanto os políticos ficam de boa à nossa custa. (Patricia Lima)
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