Nos últimos dias, cenas de bares lotados e aglomerações em ruas, praias e parques da Grande Vitória têm sido frequentes. No último domingo (30), moradores de Jardim da Penha, em Vitória, denunciaram um baile funk clandestino na região da Rua da Lama.
Em vídeos (veja abaixo) enviados para a reportagem, é possível ver muitos jovens reunidos, com carros de som. A Gazeta também flagrou bares com aglomerações na Capital e em Vila Velha, além da fiscalização das prefeituras.
Mesmo que o Espírito Santo tenha registrado mais de 30% de redução das mortes pelo novo coronavírus em agosto, especialistas alertam que há riscos de uma retomada da curva ascendente de contaminações e óbitos caso o distanciamento social e o uso de máscara sejam desrespeitados.
Nas redes sociais, leitores de A Gazeta também apontaram as falhas na fiscalização das prefeituras, que estariam permitindo ocorrências frequentes de aglomerações em bares. Confira alguns comentários:
Independentemente da atual situação, isso é uma grande falta de respeito com os moradores... Infelizmente o povo brasileiro não pensa no próximo. (Valeria Fonseca)
Não tem fiscalização, governo fechando os olhos pra realidade e quem precisa trabalhar não pode. (Monique Janutt)
Se não teve punição enquanto estávamos no mapa de risco alto, muito menos agora que os dados apontam normalidade. Deixa o povo se divertir, uai. (Tania Saolmão)
A questão não é quem não quer ficar em casa. Quem dera. A questão é que infelizmente dependemos uns dos outros para o vírus não circular. Você já viu castigo maior que esse? (Miriam Da Conceição da Cruz)
Não entendo por que a polícia não coloca esse povo para correr. (Roberta Veronica Blank Machado)
Mas em Jardim da Penha não tem bala de borracha e violência para dispersar a aglomeração, como acontece em um bairro periférico, né? Interessante. (Esther Pereira)
Na Serra também está assim… nos finais de semana tem baile funk até as 6h da manhã... terra sem lei, sem ordem, sem limite. (Siloé Vinícius)
Que bacana. E enquanto isso nós do setor de festas e eventos não podemos trabalhar com todos os protocolos possíveis. Meus parabéns, governador, por estar conseguindo acabar com o setor de eventos. (Luciano Faria)
Aí é que complica a vida do empresário da cultura que segue as regras... (Fabio Machado Cardoso)
Falta de empatia com as pessoas que estão há seis meses em isolamento. (Eliana Montouto)
Cadê a PM? Essa algazarra toda não importunou os moradores? Eles não acionaram a polícia? Ou a polícia é só pra pobre? (Graça Valente)
O povo parece que tem medo de fazer denúncia. Tem que denunciar esse bando de sem noção. Parece que não está nem aí para nada! (Salmo Alves)
Independentemente de pandemia, a polícia deveria acabar com essa zona aí… (Ricardo Galvão)
Fechando vias públicas. E a polícia nada faz. Se fosse na periferia seria diferente. (Igor Leonardo Vieira)
Meu Deus. Daqui 15 dia vai aparecer tanta gente contaminada. (Waldeth Sales)
Cambada de irresponsáveis. Essa turma não deve ter pais nem avós. (Iolanda Helena Figueiredo)
É uma falta de respeito! Enquanto idosos, pessoas do grupo de risco ou com outras comorbidades continuam de castigo os jovens, muitos assintomáticos, não respeitam o próximo. Misericórdia! Respeito! (Vivi Antunes Pinto)
Casagrande, será que em algum momento você vai enxergar isso? E o nosso setor de eventos afundando, muitos passando necessidade, falindo, fechando as portas, se adaptando para tentar sobreviver. Evento não pode, mas aglomeração na rua é normal?! (Tati Fernandes)
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