Mais de 525 toneladas de resíduos já foram retiradas das praias do litoral da Região Nordeste atingidas por manchas de óleo, desde o início dos trabalhos de limpeza, segundo a Marinha. Voluntários, funcionários de governos estaduais e municipais, de órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e militares trabalham na remoção do material, que começou a aparecer no final de agosto.
Na tarde de domingo (20), durante entrevista coletiva, o almirante Leonardo Puntel, comandante de Operações Navais e que coordena as operações relacionadas ao desastre ambiental, voltou a reiterar que o óleo encontrado nas praias não é de origem brasileira e que as investigações para apurar as responsabilidades pelo desastre ambiental seguem.
O vazamento de óleo, que já atingiu 201 localidades de 74 municípios no litoral do Nordeste, segundo último balanço do Ibama, tem sido bastante discutido pelos leitores nas redes sociais de A Gazeta. Confira alguns comentários:
As autoridades têm que encontrar os responsáveis e mostrar para a sociedade que estão preocupadas com essa tragédia ambiental. (Neilson Castelo)
Brasil: terra de ninguém! Tanto os daqui quanto os de fora fazem o que bem querem, pelo simples fato de existir a impunidade! (Andrea Valença)
O Estado do Espírito Santo já tem planos e está preparado para agir quando o óleo chegar por aqui ou vão esperar chegar? (Ana Guimarães)
Misericórdia! Itaúnas é maravilhoso demais, uma tragédia dessas acabará com todo o turismo de lá. Tomara a Deus que não chegue lá. (Betania Cezar)
Muito triste ver o homem destruir as maravilhas da natureza. Deus fez com tanta perfeição, o lugar é lindo, adorei ter conhecido, as praias são maravilhosas. (Sonia Candal)
Incrivelmente, ninguém fala em plano de contingenciamento. Não houve na Bahia e não há aqui. Incrivelmente, parece que os recursos destinados ao combate nesse tipo de desastre foram cortados. É um absurdo. (Rodrigo Bastos)
O que que o presidente está fazendo que não já mandou investigar isso? Presidente é para isso, para tomar conta do país. (Nicinha Martins)
Só a Amazônia era tema de debate e ataques, né? Cadê os ambientalistas que temiam o fim da floresta? (Eber Carvalho)
O vazamento de petróleo chegou a Salvador e já atingiu quase dois terços do litoral brasileiro. Nunca houve um desastre ecológico tão grave por lá... e o silêncio dos ecologistas sobre isso é ensurdecedor. (Farlany Morais)
A responsabilidade pela apuração dos culpados, recolhimento do óleo e reparação de danos é do governo federal e não dos ecologistas. Eles estão tentando ter voz, mas infelizmente estamos em um governo autoritário e demagogo, ao mesmo tempo. (Nocymar Oliveira)
Nos rios, rejeitos de minério. No mar, rejeitos de petróleo. Na Amazônia, fogo. Pelo visto a coisa já passou dos limites. (Alberto Otrebla)
Tirando os problemas causados, vocês acham que vai dar em quê? O Rio Doce que o diga... o que sofreu com a lama e deu em nada. (Pedro Monteiro Filho)
Eu que o diga. Nós, colatinenses, estamos pagando água mineral até hoje devido à tragédia de Mariana. (Mery Lyrio)
Precisa ser apurado com rigor. Cada dia um local e ninguém descobre a origem? (Fernando Tin)
Por causa da ganância do ser humano, a natureza sofre. (Fernando Heancio)
Cadê a fiscalização? Cadê o Ibama? Já que o governo é tão preocupado com a economia, cabe lembrar que essas manchas prejudicam o turismo e as vendas de frutos do mar. Será que esse motivo faria ele se mover um pouco? (Andrezza Tacila)
Alguém ainda duvida que o mundo acabará pelas mãos do homem!? Entraremos em extinção por ganância e desrespeito à natureza. (Letícia Gobbo)
O ser o humano só vai parar de fazer isso quando entender que dinheiro não se come. (Alan Gomes)
Sou mineiro de Caratinga, mas ficou muito triste com o que está acontecendo. Coitados dos nossos irmãos nordestinos. Lamentável! (Marcos Loures)
Do jeito que está indo, daqui a pouco é em todo litoral brasileiro. (Fabrício Sales)
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Triste realidade brasileira, a falta de respeito com natureza. Até quando? (Therezinha Vergna Vieira)
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