Há dois anos, no dia 14 de setembro, Milena Gottardi foi baleada na cabeça em uma suposta tentativa de assalto, no estacionamento do hospital em que trabalhava em Vitória. A história, triste por si só, ganhou contornos ainda mais trágicos nos dias seguintes. A morte da médica oncopediatra ainda choca o Espírito Santo.
Após investigações da polícia, o marido de Milena, o policial civil Hilário Frasson, e o pai dele, Esperidião Frasson, foram denunciados como mandantes do crime. Em carta escrita pela médica, registrada em cartório e descoberta após sua morte, ela revelava o medo de ser assassinada pelo marido. Acabou morrendo na véspera de assinar o divórcio.
Durante cinco dias, desde segunda-feira (9), os leitores do Gazeta Online acompanharam uma série de reportagens que relembraram o caso. O irmão de Milena, Douglas, e a mãe dela, a aposentada Zilca Gottardi, de 73 anos, abriram a casa da família, em Fundão, para a reportagem e contaram como as filhas da médica - hoje com 4 e 11 anos - estão vivendo hoje em dia.
Desde a ideia inicial de conversar com a família até a exibição dos conteúdos, foram meses de preparação, com o envolvimento de diversos profissionais de A Gazeta. O objetivo era trazer a informação completa e acurada de sempre, com todo o respeito e sensibilidade que a história pede.
A recepção dos leitores e espectadores da série mostrou que esse equilíbrio foi atingido. Foram centenas de manifestações positivas sobre a entrevista conduzida por Laila Magesk e captada por Kaíque Dias. "Conversamos por um longo período sobre o que aconteceu com a médica antes de ser assassinada e no dia do crime. Um dos momentos mais tocantes foi quando a mãe pegou o jaleco da filha. Ela se emocionou muito", conta a repórter.
A série sobre Milena Gottardi integra o projeto Gazeta Entrevista, que revista casos e histórias que marcaram o Espírito Santo. "O capítulo sobre as filhas de Milena foi aquele a que mais nos dedicamos, para fazer da reportagem uma homenagem à Milena, pensando que, em algum momento, as meninas podem assistir ao material", revela Laila.
Confira alguns comentários de leitores sobre o resultado:
Sou amiga de Milena Gottardi e gostaria imensamente de agradecer pelas reportagens exibidas nos dois anos da morte dela. Estão lindas e reais, verdadeiras e extremamente respeitosas com a família e amigos que tanto a amaram e amam sua família. Obrigada pelo carinho, pela forma de lidar com a família dela. Mimi era especial de um jeito único, só dela. Um anjo que passou na terra. (Ana Carolina Pimentel)
Gazeta Online, linda maneira de homenagear uma médica que lutou por tantas vidas! (Priscila Brito)
Parabéns pela reportagem. O conteúdo retrata a realidade das famílias vítimas dessa violência. (Claudia Rocha da Silva)
Chorei com a reportagem, mas fiquei feliz também de saber que as meninas estão bem e estão sendo criadas pela avó e pelo tio materno e que estão recebendo todo o amor e carinho. Que Deus dê forças a essa família. (Silvana Bicouv)
Assisti à reportagem. Não tem como não chorar, senhor. Misericórdia. (Iria Zanoni)
Deus, dê forças a essa mãe e a esse irmão para poder criar as filhas de Milena. Essas crianças vão precisar muito deles. (Lena Cordeiro)
Eu convivi com a violência dentro de casa. Minha mãe se salvou por pouco da morte, se separou, tive raiva do meu pai por muito tempo, até que chegou o dia do perdão, diante da doença que culminou na sua morte. Fiz o que meu coração pediu e, graças a Deus, fiquei em paz e tenho certeza que ele também! Laila Magesk, mas uma vez parabéns pela excelente condução dessa entrevista que, tenho certeza, não deve ter sido fácil. Mas, com a sua sensibilidade, flui como uma conversa de chá da tarde. (Lauviceia Rodrigues)
Excelente matéria. Uma história triste, que a família possa ter paz. (Raquel Carvalho)
Muito triste. A doutora Milena era uma excelente médica, cuidou tão bem da minha filha, com tanto carinho. Que falta faz na oncologia do Hospital Infantil. (Valdineia Almeida)
Que material! Parabéns pela excelente matéria. (Terezinha Malaquias Simões)
São de cortar o coração as entrevistas! Que Deus continue dando sabedoria à família e protegendo essas meninas. (Jaqueline Falcao)
Como não chorar vendo essa reportagem? Que Deus proteja essa família de todos os males e que essas meninas possam viver tranquilas com a ausência prematura da mãe delas. (Jordana Lopes)
Realmente uma tristeza, ninguém merece morrer assim, principalmente uma médica tão querida. Deus abençoe a família, para que sejam sempre confortados, porque ninguém esquece. (Isabel Fornazier)
Conheci a doutora Milena. Ela cuidou com muito carinho do meu filho quando ele teve leucemia. Pense em uma médica dedicada e amorosa. Era a doutora Milena. Muitas saudades. (Neucelia Jesus)
Laila Magesk, parabéns pela matéria. Triste acontecimento! (Gilselina Albuquerque)
De emocionar! Só Deus para acolher essa família e cuidar dessa alma maravilhosa, Milena. Saudade é tudo que fica de quem não pôde ficar. (Edméa Sales)
Como assistir o vídeo e não se emocionar? Que Deus conforte as meninas e abençoe essa família. (Debora Roza)
Linda a reportagem, mas triste demais. Que Deus possa confortar cada um deles. (Rosa Zorzal)
Me emocionei com a entrevista. Que Deus continue iluminando e abençoando a avó mãe e o irmão para cuidar dessas pequeninas. Onde Milena estiver, ela vai estar feliz sabendo que as filhas estão sendo bem cuidadas. (Vanusa Araujo)
Impossível não se emocionar. Que Deus continue dando força e sabedoria aos que ficaram com a missão de cuidar desses dois anjinhos! (Sirley Vieira)
Muito boa a reportagem. E muito triste o que aconteceu e continua acontecendo na vida dessa família. (Lucivane Alves Vilela)
Parabéns a Laila Magesk, sempre dando o melhor de si para que as reportagens fiquem mesmo emocionantes. (Claudia Rogeria)
É uma reportagem que dói na alma! Uma pessoa perder a vida, assim dessa forma brutal, justamente por quem jurou amá-la e respeitá-la! (Rayane Pereira dos Santos)
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