A configuração urbana de Vitória é projetada pelas pelas edificações que ocupam morros, baixadas e aterros sobre a área marinha. O arranjo visual do espaço revela, além do contraste arquitetônico, camadas de casas e apartamentos que traduzem as contradições de uma sociedade desigual.
De um lado, as comunidades que ocupam os morros, com suas estruturas aparentemente frágeis e caóticas, moldadas pela urgência e pela criatividade dos que nelas habitam. Do outro lado, moradias compostas por estruturas rígidas, onde a combinação de vidro, concreto e metal formam fachadas com linhas e formas simétricas. Ambientes tão próximos e ao mesmo tempo tão distantes. Poucos metros são suficientes para separar sonhos e realidades diferentes.
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