As paredes de concretos predominantes nas edificações até o fim do século XX deram espaços para superfícies espelhadas no campo visual dos centros urbanos. Na cidade de Vitória, capital do Espírito Santo, o uso desenfreado deste modismo arquitetônico preenche a paisagem com uma espécie de caleidoscópio plano que reflete cenas da metrópole em um jogo de imagens complexo.
E esse conjunto de luzes e reflexos, além de contribuir para o aumento da sensação térmica, cria uma justaposição de imagens que origina uma intertextualidade icônica. Os prédios tornam-se telas gigantes dentro de um ambiente com estímulos visuais excessivos.
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