Entre secas e enchentes existe um problema ambiental que não está atrelado a um período específico do ano e persiste, independentemente da condição climática. A presença do plástico descartado de forma displicente nos mais diversos ecossistemas revela nossa incapacidade de administrar o fluxo dos resíduos pelo planeta.
Para cobrir uma outra pauta, estive em agosto no final da Praia de Camburi, em Vitória, e constatei a presença expressiva de plásticos, restos de materiais de construção e isopor espalhados pela restinga. O tema da reportagem para a qual eu estava ali era a revitalização da região, castigada há décadas por ações humanas.
Enquanto caminhava, percebi muitos guruçás entrando e saindo de suas tocas. Em meio ao lixo espalhado pela areia, vi uma cena marcante: um dos caranguejos passando por cima de uma garrafa pet. Um encontro que não deveria ser comum por sua contradição de uma realidade que persiste em existir.
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