O árbitro VAR emprestado à federação capixaba, Wagner Reway, e o juiz catarinense, Bráulio Machado, protagonizaram um lance no mínimo curioso na vitória do líder do Brasileirão, Athletico-PR, por 2 a 0 sobre o Palmeiras, na Arena Barueri.
Após o árbitro central, Braulio, mostrar cartão vermelho para o jogador Raphael Veiga, do Palmeiras, por um carrinho no jogador adversário Fernandinho, ele foi chamado ao VAR por Reway e logo depois retornou ao campo e, além de retirar o cartão vermelho do Veiga, ainda deu cartão amarelo ao Fernandinho, do Furacão, que sofreu a falta. Decisão de difícil explicação, pois se o árbitro dentro do campo viu o lance e decide expulsar um jogador, mas depois quem recebe amarelo é o outro que sofreu a falta, alguém está muito errado nessa história.
Outra incoerência é o árbitro Anderson Daronco, suspenso pela Conmebol pela confusa atuação no jogo Nacional x River, válido pela Libertadores, ter sido escalado pela CBF para apitar São Paulo e Fluminense pelo Brasileirão.
Boa arbitragem
O clássico que teve a vitória do Flamengo por 2 a 0 sobre o Corinthians, no Maracanã, contou com ótima arbitragem do árbitro Fifa de Santa Catarina, Ramon Abatti Abel. Aliás, ele é o hoje o melhor árbitro do Brasil e já está relacionado para representar a arbitragem brasileira na próxima Copa do Mundo.
Árbitro morre após teste físico
O árbitro Feliphe da Cunha Oliveira Cabral da Silva, de 30 anos, morreu na manhã da última quinta-feira após passar mal durante um teste físico da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, realizado no sábado (11). A Ferj lamentou a morte do juiz, que passou cinco dias internado após um mal súbito durante a "realização dos testes físicos de rotina".
A federação, em nota oficial, informou o falecimento do árbitro e aproveitou para esclarecer alguns fatos. Segundo a Ferj, Feliphe foi "prontamente atendido por UTI móvel, presente no local dos testes", fato que foi desmentido por outros árbitros presentes no teste físico, afirmando que o árbitro só foi retirado da pista após o fim do teste, cerca de quatro minutos depois de cair no chão passando mal.
A profissionalização da arbitragem é urgente, pois os testes físicos atuais são extremamente rigorosos e, não havendo uma preparação adequada, os riscos são grandes de ocorrências como essa.
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