Quando se reflete sobre o que o Brasil está vivendo nos últimos dias, conclui- se basicamente que, de alguma forma, a sociedade foi tolhida de sua liberdade de ir e vir, de consumir, assumir riscos etc. Diante deste cenário, brasileiros sentem a necessidade de expressar sua indignação ou respeito às medidas tomadas pelo governo e passam a utilizar redes sociais e outros meios de comunicação para tal A mídia e os teóricos oportunistas, fazem valer este volume de informação e o momento de insegurança para promover o caos e desestabilizar o Estado por meio de notícias e artigos sensacionalistas, criando a pandemia do medo e pânico, afastando a ciência da cura e governantes da tomada de decisão racional.
Por consequência, na ânsia de trazer alguma luz ao caos, surgem decisões imediatistas e drásticas, que podem ter efeitos muito nocivos à vida humana e causar um grave problema no futuro econômico e social. O número de casos divulgados por municípios com pacientes declarados com COVID-19 chega a menos de 10% até o momento e, diante deste fato, surgem dúvidas: há realmente necessidade de lock down horizontal em todas as cidades? Não seria mais adequado abrirmos o debate entre virologistas, infectologistas e Estado com opiniões divergentes sobre o caso?
Não existe, até o momento, embasamento técnico para nenhuma destas perguntas. A comunidade internacional admite que as medidas devem ser testadas e que cada país irá adaptá-la segundo suas particularidades. Diversos estudos tem sido produzidos por cientistas mundialmente premiados, que defendem outras formas de confinamento e tratativa social para o caso, como, por exemplo, o lock down vertical, isolamento apenas de idosos e pessoas com doenças preexistentes, entre outras alternativas, o que já́ causaria uma retomada na economia. Iniciativas como do exemplo anterior foram defendidas pelo presidente da república e repudiadas por grande parte dos governantes que foram apoiados por uma parcela da sociedade em pânico com a disseminação do vírus. Mas, se existe uma provável solução para a retomada da produção e giro da economia, por que alguns governantes são contra?
Uma parte dos governantes está utilizando a comoção nacional para fazer política desonesta e oportunista passando uma série de pautas polêmicas. Outros se baseiam em fatos e dados de outros países para opinar sobre o confinamento no Brasil sem considerar efetivamente fatores diferenciados no país como, idade média dos brasileiros, condições climáticas entre outros pontos. Falta, também, ação direta do ministro da saúde em endossar o uso controlado da Hidróxido Cloroquina, medicamento cujos testes tem sido positivo no tratamento do vírus. E notório que este se apoia na burocracia da farmacovigilância para não utilizar o medicamento em pacientes recém diagnosticados. É certo que um ministro que iniciou tão bem o combate ao contagio do COVID-19 tenha se perdido no meio do caminho ou deixado se perder por informações cruzadas ou interesses que vão na contra mão do bem estar da população. O poder tirano de governadores e prefeitos aflorou e tem mostrado uma motivação estritamente política e distante do bem estar da saúde mental e financeira
da população, ou seja, esse movimento pandêmico tem sido favorável para estes
governantes e uma solução para acabar com este cenário não os agrada.
Paulo Guedes, em Live feita em Março pela equipe da XP, quando questionado qual o período ideal para o lock down horizontal, ele afirmou: “não sou especialista em saúde, minha especialidade é economia e disso entendo e afirmo, a economia brasileira não aguenta o lock down horizontal por muito tempo, os efeitos desse break na economia serão catastróficos. O que é necessário neste momento é, ministério da economia e ministério da saúde entrarem em um acordo, que seja bom para ambas as partes. “A parada geral para redução da disseminação do vírus é extremamente necessária, por um período curto o suficiente para não quebrar a economia do país e possa achatar a curva de evolução do contagio. A partir de então, outras medidas devem ser tomadas e um novo plano de contingência nacional deve ser divulgado para evitar o contagio por COVID-19.
Será́ que as autoridades não estão utilizando desta pandemia para infringir a liberdade do indivíduo em nome do coletivo de forma a promover suas agendas?
Thomas Sowell, brilhante economista norte americano, disse em certo momento: ”É difícil imaginar uma maneira mais perigosa de tomar decisões do que deixá- las nas mãos de pessoas que não pagam o preço por estarem erradas.”
Frase oportuna neste momento que todos os estatizantes perseguem as pandemias e guerras, quando neste cenário prevalece um Estado centralizador e tomador de decisões, estas influenciadas por dados às vezes equivocados que podem prejudicar o futuro da nação. Sabe-se que, em casos como o que a sociedade tem vivido, tratativas extremistas, ou seja, o extremo coletivismo ou extremo individualismo, não são possíveis. Portanto, é muito importante que haja o meio termo onde o bem do indivíduo e da comunidade se complementem. O preço da liberdade é a eterna vigilância e é responsabilidade do indivíduo prezar pela liberdade e não permitir que governos tiranos prevaleçam em meio ao caos. O que não falta no Brasil são indivíduos promovendo o descontrole social para abrir espaço para pautas próprias, brigas políticas e levar à ruína o que estava sendo construído pelo governo vigente. Medidas a favor da população e economia estão sendo tomadas, estas tem consequências, perdas econômicas virão e não se pode permitir que além delas o COVID- 19 seja fator motivador de conflito político.
O preço da liberdade é a eterna vigilância e é responsabilidade do indivíduo prezar pela liberdade e não permitir que governos tiranos prevaleçam em meio ao caos. O que não falta no Brasil são indivíduos promovendo o descontrole social para abrir espaço para pautas próprias, brigas políticas e levar à ruína o que estava sendo construído pelo governo vigente. Medidas a favor da população e economia estão sendo tomadas, estas tem consequências, perdas econômicas virão e não se pode permitir que além delas o COVID- 19 seja fator motivador de conflito político.
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