A América Latina e o Caribe, região onde a epidemia do novo coronavírus tem sido mais ativa nas últimas semanas, se tornou agora a segunda área do mundo com mais casos mais detectados da doença, com 2,7 milhões de infecções. Está à frente da Europa, com 2,6 milhões, e atrás de EUA e Canadá, com 2,8 milhões de casos.
Por outro lado, a Europa continua sendo a região mais afetada em termos de mortes, com quase 200 mil vítimas, seguida pelos Estados Unidos e Canadá, com 137.421. América Latina e Caribe registraram 121.662.
Em todo o mundo, o novo coronavírus já matou mais de 521 mil pessoas e causou mais de 10,8 milhões de infecções, segundo contagem de agências de notícias com base em dados oficiais.
Nos Estados Unidos, o país mais atingido pela epidemia com mais de 128 mil mortes, as infecções estão acelerando. Nas últimas 24 horas, atingiram um novo recorde de 53 mil.
No Brasil, com quase 62 mil mortes e quase 1,5 milhão de infecções, os Estados começaram a relaxar as restrições de circulação de pessoas. Após três meses de fechamento, os bares e restaurantes do Rio de Janeiro reabriram suas portas, limitando sua capacidade a 50% e com a obrigação de manter dois metros entre as mesas. Mas os bares ficaram lotados na primeira noite de liberação.
As autoridades estão a todo custo procurando revitalizar a economia, ignorando os avisos da Organização Mundial da Saúde (OMS), alertando que a pandemia continua a acelerar.
Na Europa, onde a propagação do vírus parece controlada, os governos rapidamente anunciam medidas mais flexíveis para tentar salvar a temporada de verão, crucial para muitos países. O bloco europeu abriu nesta semana as fronteiras para 14 países - apenas o Uruguai foi contemplado na América Latina. Rússia, Estados Unidos e Índia também estão fora.
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