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Abril azul: 1 em cada 100 crianças pode ser diagnosticada com autismo

Abril azul: 1 em cada 100 crianças pode ser diagnosticada com autismo

O transtorno, que é caracterizado por ter vários espectros, se manifesta, principalmente, em meninos

Publicado em 16 de abril de 2021 às 17:27

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criança sozinha
A ferramenta mais importante para ajudar os pacientes portadores de autismo é a informação e a conscientização sobre essa condição. (Freepik)

Considerado por muito tempo uma condição rara, o Transtorno do Espectro Autista atinge hoje uma em cada 100 crianças. Alguns estudos apontam um número ainda maior: cerca de um para cada 60.

Conscientizar sobre a condição autista é o objetivo da campanha Abril Azul. “Os estudos sobre o tema são, de certa forma, recentes e não muito divulgados, o que cria uma série de estigmas que prejudicam diagnóstico e tratamento adequado capazes de garantir avanços, trazer qualidade de vida e respeito à individualidade da criança”, considera o o pediatra Ramon Minarini, da Samp. 

“Nesse sentido, o diagnóstico precoce, o acompanhamento multiprofissional, a participação familiar e a conscientização são fundamentais para a criança”, afirma, explicando que o diagnóstico é essencialmente clínico e envolve o psicólogo, pediatra, neurologista e o psiquiatra.

O neurologista Raphael Moreira Teixeira, do Vitória Apart Hospital, esclarece que não há cura para o autismo, mas existem um conjunto de medidas que podem melhorar a qualidade de vida e o bem-estar do paciente. Entre elas, a integração social dos pacientes com as demais crianças e apoio psicológico tanto as pacientes quanto aos pais. “Algumas intervenções do ponto de vista medicamentoso pode contribuir para o controle da agitação, concentração e melhora do sono. Por último, é preciso lembrar que a ferramenta mais importante para ajudar os pacientes portadores de autismo é a informação e a conscientização sobre essa condição. Programas amplos de conscientização contribuem para a redução do preconceito, para trazer mais esclarecimento aos pais e familiares e geram inclusão social mais pertinente”, considera.

O que é importante saber

E depois do diagnóstico?

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