Transtorno neurodegenerativo progressivo que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, a doença de Alzheimer causa uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais, especialmente na população idosa.
Apesar de não ter cura, é importante que a doença seja diagnosticada quanto antes para ser iniciado o tratamento para controlar os sintomas, o que irá promover mais qualidade de vida aos pacientes. Para isso, é fundamental que familiares estejam atentos aos sinais da doença para que a enfermidade seja logo identificada.
“É muito importante observar as mudanças, até mesmo as mais sutis, e ao perceber anormalidades de comportamento, buscar ajuda médica com o geriatra ou um neurologista. Quanto mais precoce for o diagnóstico, mais eficiente será o controle dos sintomas e mais a família poderá se preparar para as mudanças que poderão acontecer dali em diante”, diz o geriatra Gustavo Genehu.
O especialista destacou alguns sinais que merecem atenção. “Um exemplo é quando a pessoa se torna mais repetitiva, perguntando assuntos falados com frequência com intervalos muito curtos. Ou então quando sente dificuldades de executar tarefas rotineiras, como lavar a louça, costurar ou fazer cálculos simples”.
De acordo com Genelhu, o Alzheimer tem maior predominância na população idosa, por isso pessoas com mais de 60 anos já são consideradas mais propensas a terem o transtorno, mas os sintomas da doença ocorrem com mais prevalência a partir dos 80 anos.
Apesar de ser mais comum na terceira idade, o Alzheimer pode afetar pessoas mais jovens. “Essa condição pode acometer pessoas com menos de 60 anos, o que se chama de doença de Alzheimer precoce, mas felizmente o índice de ocorrência nesses casos é bem baixo, em torno dos 5%”, explicou o médico.
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