Em cidades onde o sol brilha quase o ano inteiro e as paisagens convidam à prática de exercícios ao ar livre, como o surfe, a corrida, o beach tennis e a canoa havaiana, o número de adeptos cresce, basta olhar o calçadão das praias capixabas.
No entanto, essa exposição prolongada ao sol sem os cuidados adequados pode aumentar significativamente o risco de câncer de pele, incluindo sua forma mais grave: o melanoma. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 132 mil novos casos de melanoma são registrados anualmente em todo o mundo.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que, em 2023, cerca de 8.400 novos casos tenham surgido, resultando em aproximadamente 1.500 mortes decorrentes dessa doença. O melanoma, caracterizado como o tipo mais agressivo de câncer de pele, tem sua origem nos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina, o pigmento que dá cor à pele.
“Apesar de ser menos comum do que outros tipos de câncer de pele, como o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular, esse tipo da doença é mais letal devido à sua capacidade de se espalhar rapidamente para outras partes do corpo”, explica a oncologista Juliana Alvarenga.
Os principais fatores de risco incluem a exposição excessiva aos raios UV, histórico familiar de melanoma, pele clara, presença de muitas pintas e queimaduras solares frequentes na infância. Segundo o Inca, a cirurgia é o tratamento mais indicado. A radioterapia e a quimioterapia também podem ser utilizadas dependendo do estágio do câncer. O melanoma, hoje, é tratado com novos medicamentos, que apresentam altas taxas de sucesso terapêutico.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta